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Kika Gama Lobo Por Atitude 50 Focada na maturidade como plataforma pessoal, a jornalista Kika Gama Lobo escreve sobre as sensações e barreiras que as mulheres de 50 anos vivenciam
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Namorido: os arranjos criativos na maturidade

Com a crise financeira e a abertura da sociedade para novos rearranjos afetivos, há uma nova brecha para viver o seu amor na maturidade

Por Kika Gama Lobo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
10 ago 2022, 10h41
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  • Sim. Me separei. De corpos. A opção de não morarmos mais juntos veio da necessidade de abrigar a minha mãe – num processo inicial de demência – junto a mim e às minhas filhas. Depois de sete anos, ter o ninho vazio do homem que você escolheu para refazer a sua vida sentimental na fase adulta, sem rompimento drástico, é malabarismo diário.

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    O que era casamento com aliança, boletos divididos, banhos juntos, acordar e dormir de conchinha e é claro muitas ‘DRs’ e falação, terminou. Ainda usamos o anel de compromisso, mas há uma liberdade no ar. O senso de pertencimento é muito mais pelo querer do que pelas convenções. Tudo ficou calmo em casa. Não há aquela tensão marital própria dos casamentos, mesmo entre os maduros.

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    Mas outro dia me peguei pensando. Já tenho quase 60 anos, será que vou refazer a minha vida amorosa dentro dos padrões vigentes? E, ao postar no insta a minha nova condição afetiva, uma enxurrada de comentários mostrou que na idade madura os arranjos são criativos.

    O clássico morar em casas separadas é de lei, mas existem aqueles que não dividem o mesmo quarto dentro de casa; os que moram com os pais doentes durante a semana e colocam uma cuidadora para eles nos weekends e vazam para encontrar seu par na serra ou no mar. Têm os que, por terem filhos adultos, cada um mora na casa de um rebento e quando dá se veem por lá mesmo. Têm aqueles que vivem uma relação de poliamor num trisal consentido. E ainda li sugestões de ex casais que até moram na mesma casa, mas decidiram virar amigos de fato.

    Com a crise financeira e a abertura da sociedade para novos rearranjos afetivos, há uma nova brecha para viver o seu amor na maturidade. Basta diálogo, respeito e consenso. A partir daí tudo é novidade. Que vença o amor em suas modernidades!

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