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Meu lugar é na cozinha!

Larguei a faculdade de farmácia para fazer pão de mel

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 17 jan 2020, 14h58 - Publicado em 3 jul 2011, 21h00
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  • Meu sonho é abrir minha própria doceria
    Foto: Cida Souza

    Aprendi a cozinhar com as minhas tias de origem italiana para dar uma força lá em casa depois que a minha mãe morreu, quando eu tinha 14 anos. Todo mundo dizia que eu aprendia qualquer receita de primeira, mas eu nem ligava para os elogios. Tanto que me matriculei na faculdade de farmácia aos 20 anos.

    No meio do curso percebi que aquela não era a minha vocação. Deprimida, quase não voltei a Juiz de Fora depois de umas férias na casa do meu pai, em Monte Sião, Minas Gerais. 

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    Lembro-me de que rezei muito no caminho para encontrar um jeito de ser feliz. Minhas preces foram ouvidas. Ao chegar em casa achei uma revista com uma receita de pão de mel e decidi fazer o doce para vender. Na época, pão de mel não era muito comum em Juiz de Fora, pois os mineirinhos gostam mais de bombom e trufa.

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    Cheguei a vender 700 pães por semana

    Fiz 20 pães de mel recheados com doce de leite e pedi a uma vizinha que experimentasse. Receita aprovada, deixei alguns pães em consignação numa padaria e numa papelaria. O restante eu vendi na rua mesmo, por R$ 1. Foi um sucesso. No dia seguinte todos os estabelecimentos em que eu tinha passado me ligaram encomendando mais doces.

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    Em pouco tempo o pão de mel se tornou popular na minha faculdade. Animada, passei a aceitar encomendas de casamento e comecei a fazer cursos de ovos de Páscoa, chocolate e colomba. 

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    Quando dei por mim, a culinária tinha virado meu ganha-pão, com uma média de 700 pãezinhos vendidos por semana. A essa altura eu tinha adaptado a receita para uma versão sem açúcar, ovo nem cravo e com recheios variados. Muita gente que nem comia pão de mel virou freguês, a começar por mim.

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    Até recebi propostas para abrir um quiosque em Monte Sião, mas recusei. Eu queria mais do que pão de mel. No meio do ano passado tranquei a faculdade de farmácia e inscrevi duas receitas num concurso culinário promovido por um programa de TV. 

    Fiquei em quarto lugar no fim da promoção, o que me valeu o financiamento de uma faculdade de gastronomia. Enfim, eu tinha descoberto a minha vocação.

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