Antes da Jussara, tinha beijado só uma vez
na vida. Não tinha ideia de como era bom
ter alguém para dividir momentos de prazer
Foto: arquivo pessoal
Sempre fui um moço quieto. Vim do interior para Porto Alegre com 13 anos. Tinha uma vergonha danada, que me impedia de me aproximar das garotas… Mesmo quando achava alguma bacana, um medo inexplicável tomava conta de mim e me tirava toda a coragem. Até fiz aulas de teatro pra ver se ficava mais desinibido. Em vão…
Imagine um cara com 28 anos, solteiro e virgem. Tinha gente que achava que eu era gay! Mas eu não dava bola, nunca fui de me importar com a opinião dos outros. Minha sorte mudou quando a Jussara, irmã da minha ex-patroa, foi trabalhar com a gente.
No início, ela era só colega de trabalho
A Jussara tinha 52 anos, era divorciada, mãe de três filhos adultos e avó de dois meninos. No início, eu era apenas mais um colega de trabalho, mas, com o passar do tempo, percebi que ela me olhava diferente.
As gurias do trabalho me contavam que ela me achava bonito. Eu ficava nervoso. Afinal, nunca tinha sido paquerado antes! O único beijo na boca que tinha dado na vida foi numa brincadeira com uma amiga e não durou nem dez segundos.
Diante das investidas da Jussara, procurei meus colegas Alexandre e Giovani pra ver o que eles achavam. Os caras me disseram que era natural: Vai em frente, ela tá a fim de ti, cara. Acontece que, pra mim, era tudo muito diferente. Eu ficava na minha, não sabia como agir. A Jussara já estava me cercando havia uns seis meses quando o pessoal do trabalho agitou uma viagem para a praia.
Lá, meus colegas armaram para nos aproximar. Fizeram eu e a Jussara dormirmos no mesmo quarto. Eles sabiam que ela estava a fim e desconfiavam que eu era virgem. O único que sabia, mesmo, era o Alexandre, que reagiu como se fosse coisa de outro mundo.