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Dia do Sexo: Quais alimentos são afrodisíacos?

Não precisa investir num jantar de ostras frescas: muitos alimentos do dia a dia, como café e chocolate, ajudam no desejo e desempenho sexual

Por Da redação
6 set 2022, 11h50

A ciência estuda cada vez a relação entre a comida e o desejo sexual, mas a história dos chamados afrodisíacos remonta ao mito de Afrodite, deusa grega do amor que emprestou o nome aos alimentos que provocam nossos sentidos, seja com o cheiro, gosto, textura ou sua própria estética. Os alimentos afrodisíacos têm substâncias derivadas de plantas, animais ou minerais e causam estímulos psicofisiológicos, sejam visuais, táteis, auditivos ou olfativos. E não precisa investir necessariamente num jantar com ostras frescas para abrir o apetite sexual. Quem explica é Marcella Garcez, médica nutróloga e diretora da Associação Brasileira de Nutrologia: “Alimentos do dia a dia, como chocolates, romãs, melancia, espinafre, beterraba, abacate, morangos, pimentas, peixes de água fria, chás e café, também são afrodisíacos.” Do mesmo modo, a especialista explica que bebidas alcoólicas, açúcar, gorduras saturas e modificadas são inibidores da libido.

Marcella destaca alguns alimentos cujos nutrientes e bioativos, de acordo com a literatura científica, podem ajudar num melhor desempenho na Hora H:

Fontes de zinco: Esse mineral é importante na liberação de testosterona, condicional para a saúde sexual de homens e mulheres. “Ele está presente em alimentos como ostras cozidas, carnes vermelhas e brancas, soja, amêndoa, nozes, amendoim, castanha do Pará, castanha de caju, sementes de abóbora, linhaça, girassol e melancia”, diz a médica.

Alimentos que ajudam a liberação de neurotransmissores: Conhecidos como hormônios do prazer, a serotonina, dopamina e endorfina têm papel importante na sensação de motivação, euforia, alegria, colaborando para a saúde sexual. “Os alimentos que ajudam nessa liberação são: aveia, chocolate amargo, banana, ovos, abacaxi, grão de bico, sementes de abóbora e peixes de água fria”, indica a nutróloga.

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Nutrientes que estimulem óxido nítrico: “Alimentos que estimulam a liberação de óxido nítrico também são importantes, uma vez que ele é responsável pela vasodilatação e aumento da oxigenação dos tecidos. Esse aumento do fluxo sanguíneo é fundamental para ereção masculina e lubrificação feminina”, afirma Marcella. Ela recomenda beterraba, alho, sementes oleaginosas, carnes em geral, vegetais verde-escuros e frutas cítricas“.

Termogênicos: Ao estimular o sistema nervoso simpático, esses alimentos aceleram o metabolismo e melhoram levemente a circulação. Alguns exemplos são as pimentas, o gengibre, o açafrão da terra (cúrcuma), a canela, o cravo, as especiarias, as ervas aromáticas e o café.

Marcella também destaca que as frutas vermelhas, principalmente morangos, considerados frutos da sensualidade, são ricas em antioxidantes e vitamina C, o que ajudam no fluxo sanguíneo. E, apesar de bebidas alcoólicas como vinho tinto e champanhe também ajudarem nesse fluxo, a médica recomenda cautela: “O álcool só é estimulante em pequena quantidade, pois ajuda na dilatação dos vasos e descontração inicial, mas, em excesso, piora o desempenho tanto de homens quanto de mulheres.”

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A especialista acrescenta que algumas plantas medicinais, como catuaba, ashwagandha, ginseng e tribulus, entre outras, também aparecem na literatura científica como complementares nas terapias para a melhora das funções sexuais, mas, com são medicamentos ou fitoterápicos, devem ser consumidas sempre com acompanhamento médico. “Os efeitos farmacológicos dos afrodisíacos são heterogênicos, incluindo atividades de estímulo à dopamina ou com ação no sistema nervoso simpático, além da liberação de óxido nítrico”, afirma.

Marcella ressalta que, apesar de muitos alimentos e plantas terem nutrientes e substâncias funcionais para a atividade sexual, eles não fazem milagres: “No caso de disfunções, por exemplo, quando há dificuldade em qualquer estágio do sexo, desde o desejo e excitação até o orgasmo, é necessário buscar ajuda médica especializada”, recomenda a nutróloga. Para quem não padece desse mal, basta usar a imaginação e o paladar e se deliciar!

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