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Como terminar um namoro sem sofrer

Chegou a hora de dar um basta no namoro? Preparamos dicas que ajudam a terminar a relação com o máximo de classe e o mínimo de sofrimento

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 16 jan 2020, 16h17 - Publicado em 28 fev 2012, 21h00
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  • Entenda: se você está infeliz ao lado dele, ele não é o cara para ficar na sua vida neste momento.
    Foto: Getty Images

    Terminar um relacionamento amoroso é sofrido mesmo para quem toma a decisão de dar um basta. É fácil entender por quê: seja qual for o motivo que levou a essa decisão, ela sempre vem acompanhada de um monte de sentimentos com os quais é difícil lidar – como culpa, frustração, medo, rancor… E, até que você decida encará-los, romper o namoro ou não vira um debate mental interminável.

    Preparamos um guia para tornar esse processo o mais curto e indolor possível. Dividimos o fim em três momentos – aquele em que você ainda está decidindo se deve terminar, a hora de ter a conversa final e a fase de “desintoxicação” que vem depois. Identificou-se? Então, lembre-se das palavras do escritor Paulo Mendes Campos: “Em todos os lugares o amor acaba; a qualquer hora o amor acaba; por qualquer motivo o amor acaba; para recomeçar em todos os lugares e a qualquer minuto o amor acaba.” E bola pra frente!

    Acabou mesmo?

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    Antes de passar para a próxima etapa, é preciso responder (sem hesitar) a essa perguntinha essencial

    Me Dê motivos

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    · Se sua resposta para pelo menos uma destas questões for sim, considere seriamente a possibilidade de terminar

    · Você pensa mais sobre como seria estar solteira do que em como melhorar a relação?

    · Vocês quase não se beijam, a frequência sexual diminuiu, e você nem liga muito?

    · Ele não é mais a primeira pessoa que você procura para contar uma novidade?

    · Os encontros acabam mais em briga do que em paz?

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    · Quando ele desmarca um compromisso, você tem uma sensação de alívio?

    · Você sente que vocês mudaram muito e se tornaram praticamente desconhecidos?

    · Características marcantes do seu jeito (ou do dele) de repente ficaram insuportáveis?

    · Seus projetos de vida se chocam com os dele?

    · Você sente inveja das suas amigas solteiras em um sábado à noite?

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    Quase lá…

    Você já entendeu que não quer mais ficar com ele. Então, prepare-se para a segunda fase do processo: aquela em que surgem várias dúvidas que, no fundo, não têm nada a ver com o relacionamento. As mais comuns?

    E se ele me ameaçar?

    Primeira providência: não ignore a possibilidade de que ele cumpra as ameaças. Avise seus amigos e familiares sobre o que está acontecendo e peça a pessoas próximas a ele que tentem contê-lo. Se ele insistir, não há outra solução ¿ você vai precisar prestar queixa na polícia.

    E se eu ficar sozinha para sempre?

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    Essa ideia de personagem de novela mexicana é “meio absurda aos 20 e poucos anos”, acredita a terapeuta de casais Kelen de Bernardi Pizol. Afinal, você provavelmente ainda terá muitas décadas de vida para encontrar outra pessoa, não?

    E se ele for o homem da minha vida?

    Se você está infeliz ao lado dele, ele não é o cara para ficar na sua vida neste momento. Simples assim. Esqueça essa ideia de que existe apenas um homem ideal para você. É possível ser feliz namorando um ou vários caras interessantes ao longo da vida.

    E se os amigos e as famílias me acharem uma bruxa?

    É preciso aceitar que toda escolha implica perdas também. Você ganha a liberdade, mas pode perder a proximidade com pessoas queridas, ainda que momentaneamente.

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    E se ele sofrer muito?

    “As pessoas costumam superestimar a importância que têm na vida do outro”, diz a psicanalista Regina Navarro Lins. É bem possível, inclusive, que você se surpreenda com a recuperação instantânea dele. Mas, caso ele sofra, esse é um processo dele ¿ e não há nada que você possa fazer para evitá-lo.

    E se eu me arrepender?

    “Esse questionamento é inútil, pois a gente só vai saber de verdade depois de já ter tomado a atitude”, diz a psicóloga comportamental Paula Pessoa Carvalho. “O mais importante é refletir bem antes de se decidir.”

    É agora!

    Ignore o frio na barriga, encha-se de coragem e siga em frente. Não vai ter jeito: chegou o momento de dizer chega.

    Dez atitudes importantes para não ser injusta
    1. Prepare o terreno. Comente sobre como vocês têm formas de pensar diferentes e aponte o que não acha legal na relação.

    2. Vá se afastando aos poucos. Nada de sumir de uma hora para outra. Torne os encontros mais espaçados – e aproveite esses momentos para notar como é a sua vida sem ele.

    3. Diga quais atitudes dele são inadmissíveis para você (e deixe claro o que não pretende mais tolerar).

    4. Jamais force a barra para que ele tome a atitude por você. Se não quiser mais, assuma a sua vontade. Provocar raiva para se livrar do peso do término (traindo ou humilhando, por exemplo) é uma atitude imatura e desrespeitosa.

    5. Escolha um lugar calmo onde vocês não serão ouvidos nem observados. (Mas só se você tiver certeza de que ele não vai ter uma reação violenta. Nesse caso, por segurança, é melhor que seja em um local público.)

    6. Por motivos óbvios, evite bebidas alcoólicas. Os dois devem estar com os sentidos plenos para entender e digerir o momento.

    7. Tem de ser pessoalmente? Claro, a não ser que se trate de um namoro a distância que se passou quase todo no Skype.

    8. Seja honesta, mas sem exageros. Diga que você mudou e que agora se imagina vivendo melhor sozinha. Não é o caso de listar todos os defeitos dele nesse momento. E evite a tendência de culpar o outro pelo fim da relação.

    9. Não peça um tempo se a sua intenção é mesmo terminar. Isso só vai causar desgastes desnecessários. Ele vai tentar mudar para reconquistar você e dificultar o rompimento.

    10. Evite clichês como: “Não é você, sou eu”. Eles são irritantes e mentirosos. O problema é ele, sim, pois ele não é mais aquele cara que já lhe interessou de verdade.

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