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Sabe o que é, amor?

Em seu novo livro, o terapeuta e psiquiatra Luiz Cuschnir dá sugestões para melhorar a vida afetiva e sexual de homens e mulheres

Por Liliane Prata Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
4 ago 2017, 19h45

No recém-lançado Jeito de falar – Como entender o que homens e mulheres dizem para destravar o relacionamento a dois (Companhia Editora Nacional, 29,90 reais), o psiquiatra e terapeuta Luiz Cuschnir comenta, no formato de perguntas e respostas, questões enfrentadas por homens e mulheres em seus relacionamentos. “O homem não comunica bem os seus sentimentos, causando insatisfação na mulher. Já ela elabora suas emoções de uma maneira mais ampla, mas muitas vezes sem objetividade”, diz o autor. E por que esse título? “Se eu fosse dar uma dica para casais em desentendimento, diria para prestarem atenção ao ‘jeito de falar’. O retorno será melhor e os relacionamentos se tornarão mais saudáveis”, sugere. A seguir, duas perguntas e respostas tiradas do livro:

“Quero que ela me aceite como sou: mais calmo, menos afoito, menos intenso. Esse é o meu jeito de ser.”
Esse homem pode tanto estar desmotivado com o relacionamento – por isso colocaria menos energia nele – quanto pode estar passando por uma fase natural de amadurecimento, em que adquire uma personalidade mais calma, menos intensa, mais ponderada. É essencial que ele faça uma autorreflexão e descubra de qual dos casos se trata, avaliando o risco de o casamento falir. Na primeira hipótese, o relacionamento precisa ser trabalhado. A mulher, inclusive, quando pede mais energia e intensidade do homem está expressando a insatisfação com o pouco investimento dele no relacionamento. Também pode estar projetando o desejo de que ele seja mais jovem ou volte a ter as características de quando se conheceram. Se ser calmo, entretanto, tem a ver com um traço adquirido a partir da experiência de vida e maturidade e o homem se sente bem assim, talvez a mulher precise ajustar as expectativas para o relacionamento caminhar bem. Vale, da parte dele, analisar se o comportamento estende-se a outras áreas da vida, como buscar, aprender e até se movimentar. É preciso analisar também se, com o tempo, ele passou a ser visto e vivido pela mulher como um fardo, o que não é algo incomum.

“O relacionamento está chato. Sou jovem, ele precisa dar um jeito.”
Hoje em dia, o nível de tolerância nos relacionamentos tem caído consideravelmente. Ninguém quer ficar numa relação que não satisfaz, mas é preciso olhar mais de perto essa questão. Apesar de existir a fantasia – tanto da parte de muitos homens quanto da de muitas mulheres – de que o parceiro deve satisfazê-la (o) completamente, isso não é realista. A frustração faz parte do pacote e todo relacionamento é uma negociação de anseios e expectativas. Cada um saberá avaliar como está a balança, se o ganho emocional é maior do que o desgaste cotidiano. Talvez, a ânsia por viver que a juventude dela acarreta pode entrar em conflito com a forma com que ele encara e se dedica à vida a dois. Seria interessante que essa mulher pensasse se de fato faz sentido continuar. Ela poderia avaliar também se espera que os parceiros apenas a satisfaçam. Isso, aliás, não é se relacionar, mas querer um serviçal ao lado.

(Companhia Nacional/Divulgação)
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