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Será que seu bebê entende o que você diz?

Pesquisas comprovam que, desde muito novas, as crianças têm uma compreensão da realidade mais apurada do que imaginamos

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 27 out 2016, 22h09 - Publicado em 8 fev 2012, 22h00

No primeiro mês, seu filho já reconhece as pessoas da família e reage às gracinhas
Foto: Getty Images

Quantas vezes você já se pegou perguntando o que passa pela cabecinha do seu bebê? Cientistas, pedagogos e outros especialistas em desenvolvimento infantil resolveram investigar essa questão e, a cada ano, fazem descobertas surpreendentes para quem tende a achar que o bebê vive em um mundo próprio, alheio ao que se passa ao redor.

Essas pesquisas dão pistas valiosas para você entender e estimular seu pequeno. Descubra o que se passa na cabecinha da criança em cada fase do crescimento:

Até 3 meses

Desde os primeiros dias, o bebê presta atenção em palavras e padrões de frases. Mesmo sem compreender o que é dito, em pouco tempo consegue captar o sentido de uma mensagem pelas entonações e expressões faciais que a acompanham. “E logo estará respondendo a elas com uma comunicação não-verbal, que se estabelece por sorrisos e olhares quando os pais se aproximam ou diante de um estímulo, como uma música”, explica o neuropediatra Mauro Muszkat.

No primeiro mês, seu filho já reconhece as pessoas da família e reage às gracinhas. Entre o segundo e o terceiro, desenvolve um tipo de choro para cada situação e está bem consciente da importância da mãe para seu bem-estar. Por isso, põe a boca no mundo quando fica só. A linguagem se desenvolve com rapidez e, no final desse trimestre, ele começa a emitir os primeiros sons, dando início a uma forma rudimentar de diálogo.

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O fato de não falar não significa que a criança não entenda boa parte do que dizemos. “E está mais do que provado que conversar com o bebê favorece o desenvolvimento intelectual e emocional”, diz Célia Terra, professora de psicoterapia infantil.

De 3 a 6 meses

Seu pequeno está muito mais observador no início desse trimestre e ensaia as primeiras tentativas de imitar as pessoas ao redor. Ele também expressa melhor as emoções e dá um salto na capacidade de compreensão. “É hora de suavemente começar a impor alguns limites, dizendo ‘não’ sempre que necessário”, afirma Andrea Patapoff Dal Coleto, doutoranda de psicologia educacional.

Na linguagem, também há o que comemorar. Com 4 meses, seu filho identifica o próprio nome e entende quando é chamado. Aos 5, reconhece as vozes das pessoas próximas. É o momento em que ele começa a notar a presença de estranhos e, dependendo do seu temperamento, pode até ficar com medo.

De 6 a 12 meses

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Entre 8 e 10 meses, seu filho pronuncia monossílabos, como “mã” e “pá”, reconhece a própria imagem no espelho e compreende o significado de alguns gestos, que tenta repetir, como bater palmas para sinalizar contentamento, balançar a cabeça quando não quer alguma coisa e dar tchau. Em outras palavras: ele está antenado em tudo que os pais fazem e tentará copiar as atitudes que presencia. Por isso, fique alerta aos exemplos que fornece e seja coerente ao impor limites.

Apesar de tantos avanços, não pense que, de agora em diante, bastará explicar as coisas verbalmente. “Se a criança pega o controle remoto, a melhor medida é tirá-lo das mãos dela com gentileza e guardá-lo em um lugar mais alto enquanto diz que aquilo não é brinquedo. E não vale voltar atrás dali a alguns dias, caso o incidente se repita”, ensina Andrea.

De 1 a 2 anos

Eles já têm senso de humor e se divertem com caretas e imitações. Por volta de 1 ano e meio, pronunciam algumas palavras completas, começam a criar frases curtas e referem-se a si mesmos na terceira pessoa – chamam-se de “o bebê” ou “o João”.

Seu filho também já entende o significado de expressões relativas ao espaço físico – como “em cima” e “embaixo” -, além de ter algumas noções de causa e efeito, como saber de antemão que, caso vire o copinho com o suco, o líquido irá derramar e poderá molhá-lo. Com uma capacidade de concentração mais apurada, consegue acompanhar histórias curtas. Então, se ainda não o fez, aproveite para apresentá-lo aos primeiros livros, cultivando desde essa idade o prazer da leitura.

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