A land art, conhecida como earth art ou earthwork, surgiu nos Estados Unidos na década de 60, com a intenção de levar as criações artísticas para além dos limites dos museus e galerias, aproximando-as das pessoas. Inspirado na land art, o artista plástico tunisiano Jean Paul Ganem cria belas paisagens, mostrando que é possível unir com delicadeza estética, consciência ambiental e engajamento social.
Foto: Jean Paul Ganem
Jardim dos sensores
A obra foi batizada com esse nome porque no centro de cada círculo estão os coletores de gás metano proveniente do lixo aterrado.
Foto: Jean Paul Ganem e Franck Lechenet
Denúncia ambiental
Nas fachadas de edifícios como este em Montreal, o artista chama a atenção para a carência de áreas verdes nas cidades (esquerda). A plantação de mostarda (direita) evidencia o desmatamento da floresta encabeçado por várias gerações de fazendeiros.
Foto: Franck Lechenet
Efeito surpresa
Imagens inusitadas como este código de barras despertam a curiosidade do observador. “A arte pode ser o vetor de muitas coisas. Da estética, da questão ambiental e também da formação de jovens”, diz o artista plástico.
Foto: Jean Paul Ganem
Saudação ao sol
Assim que avistou a plantação de girassol, o artista teve a ideia de homenagear o astro rei. A intenção do artista não é atrapalhar a rotina dos homens do campo. Pelo contrário. Para ele, o utilitário e o belo podem conviver em harmonia.
Foto: Jean Paul Ganem
Mais cor, mais vida
Convencido a trabalhar com três tipos de trigo, o dono desta fazenda ganhou um campo xadrez. Segundo Jeal Paul, os trabalhadores rurais não produzem somente alimentos – também imagens. “Quero que eles compreendam a dimensão estética de seu trabalho”, afirma.
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