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Fazer com que garotas se interessem por tecnologia desde cedo é a missão de Teresa Carlson

Vice-presidente da Amazon Web Services tem como desafio pessoal ampliar o número de mulheres trabalhando com programação e computação.

Por Clara Novais
Atualizado em 12 jan 2017, 19h31 - Publicado em 29 ago 2016, 10h34
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  • Após passar 13 anos trabalhando com saúde (tratando de crianças e adultos que tinham problemas de fala), em 1998 a americana Teresa Carlson se encantou com o poder de transformação da tecnologia e decidiu dar uma virada radical na carreira. Atual vice-presidente da área de web services (plataforma de serviços que permite armazenar e acessar dados remotamente via internet) da gigante Amazon, recentemente Teresa criou um desafio pessoal: estimular meninas a entrar no mundo digital, setor ainda dominado de forma massiva por homens – apenas 30% das vagas são preenchidas por mulheres, que ocupam 25% do segmento específico de computação em nuvem. Em passagem pelo Brasil, Teresa conversou com CLAUDIA sobre seu trabalho para inspirar as novas gerações de mulheres.

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    Por que é importante uma maior participação feminina na tecnologia?
    Precisamos ter uma variedade de ideias no mercado, e incluir mulheres significa agregar novos pontos de vista, o que contribui para encontrarmos soluções diferentes para nossos desafios. 

    Como entusiasmar as meninas para isso?
    Garotas não costumam ser incentivadas a gostar de matemática e ciências. Então, tento mostrar às jovens que trabalhar com tecnologia pode ser excelente para elas, já que é um setor flexível, cheio de oportunidades, além de bastante rentável. A chance de melhorar a vida financeira é muito empoderadora! Se nós, mulheres, nos reunirmos e trabalharmos juntas, poderemos resolver ativamente essa falta de diversidade. Em 2014, participei de um painel sobre tecnologia com outras executivas onde lançamos a campanha #smartisbeautiful (em tradução livre, #serinteligenteébonito). Convocamos as mulheres presentes a se empenhar para encorajar outras e contribuir para que as escolas tenham aulas de programação de computadores, por exemplo, e nos comprometemos a fazer o mesmo. Essa hashtag ajuda a reunir e divulgar nas redes sociais os trabalhos que vêm sendo feito nesse sentido.

    E essa iniciativa tem dado resultado?
    Sim. Atualmente, existem clubes femininos em países como Austrália, Cingapura, Colômbia, Estados Unidos e aqui no Brasil, com os quais estabelecemos parcerias. Eu mesma costumo fazer palestras para garotas nos países que visito. Explico como funciona a nuvem e quais carreiras elas podem seguir nesse setor. Algumas vezes, chamo alunas para subir ao palco e fazemos um plano de carreira para elas baseado em seus interesses. Quero saber o que as empolga nessa indústria! É importante mostrarmos às meninas as diversas possibilidades de profissões em tecnologia e que elas são capazes de exercê-las. 

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