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Bullying: conheça suas causas e consequências

Descubra o que é bullying e se seu filho sofre desse problema. Aprenda ainda a lidar com essa situação que afeta muitas crianças

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 11h05 - Publicado em 4 dez 2013, 21h00
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  • O bullying é um comportamento agressivo ou debochado dos colegas sempre com um “eleito” da turma
    Foto: Dreamstime

    Brincadeira de criança é normal e até saudável. O problema é quando ela passa do limite e vira um problema sério: o bullying (a pronúncia é búlin). “O bullying é um comportamento agressivo e repetitivo. Nele, uma criança sempre será o dominador e a outra, a dominada”, explica a psicóloga Andreia Calçada.

    O bullying ocorre por vários fatores mas, na maioria dos casos, o que predomina é o ambiente familiar: se uma criança vive num clima de desrespeito, ela pode passar de vítima (em casa) a agressora (na escola) e oprimir os colegas. Isso pode resultar em depressão e dificuldade para relacionar-se. Veja como proteger e ajudar seu filho a superar essa difícil situação.

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    1º Passo

    Decubra o problema
    A conversa é a base de tudo. Questione seu filho, sem usar tom de cobrança. No livro Proteja seu Filho do Bullying (ed. Best Seller), o autor Allan L. Beane dá dicas das perguntas certas a fazer:
    – Quem estava envolvido?
    – Quem foi o agressor?
    – O que disseram exatamente para você?
    – Quando aconteceu?
    – Onde você estava?
    – Tinha algum adulto por perto?
    – Como você reagiu?
    – Há quanto tempo isso acontece?

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    2º Passo

    Peça ajuda à escola
    A maioria dos casos de bullying ocorre dentro da escola. Pense em você e na instituição como uma equipe. Entre sempre em contato para ver como andam as coisas por lá:
    – Explique o que seu filho está vivendo.
    – Conte quem está fazendo isso com ele.
    – Peça para que a atenção com aquela turma seja maior.

    3º Passo

    Preserve a criança
    Tem mãe que incentiva a briga, outras dizem para ignorar. Mas o ideal é a criança se preservar. “A vítima deve ser inteligente e se defender de um jeito que o agressor não perceba que está conseguindo atingi-la”, ensina Andreia. Ou seja, a criança não deve retrucar e chorar para não mostrar fraqueza, e sim, superioridade.

    4º Passo

    Quando a situação sai do seu controle, o que fazer?
    Desesperar-se não vai solucionar o problema. Se a escola não resolveu, se seu filho não conseguiu se defender da humilhação e você não sabe o que fazer, mantenha o autocontrole.
    – Mude!
    Matricule-o em outra escola se essa não estiver dando certo. Em outra instituição, ele pode encontrar amigos com mais afinidades.
    – Troque o foco
    Faça-o se entrosar com outras crianças, colocando-o em aulas de que ele goste, como natação, futebol, cursos de inglês ou outros.
    – Elogie-o
    Assim, você demonstra que seu filho é importante. A autoestima dele vai subir de novo.

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    Meu filho só observa, e agora?

    “Isso acontece porque o adolescente (ou a criança) tem necessidade de se sentir inserido em algum grupo social. Ele não vai querer perder os amigos e ficar por fora, então acaba ‘observando’ tudo o que acontece e não faz nada para evitar, mesmo que discorde”, afirma Andreia.

    Encoraje seu filho a procurar a ajuda da escola e a defender os colegas, sem medo. Impor-se é a melhor opção. Pergunte o que ele prefere: ficar sozinho, fora da panelinha dos alunos agressores, ou ser maria vai com as outras?

    Características de um agressor

    – Arrogância.
    – Não sente culpa quando faz algo de errado.
    – Acha que está sempre certo.
    – Perde o controle com muita rapidez.
    – Recorre à força por qualquer motivo.
    – Preocupação extrema com a aparência e a imagem.
    – Quer estar no controle em todas as situações.

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    Características de uma vítima

    – Nunca quer ir à escola.
    – Vai ou volta da escola sempre chorando.
    – O rendimento escolar cai sem motivo aparente.
    – Sempre perde a hora e não quer se levantar.
    – Quando está em casa, dorme o tempo todo.
    – Apresenta sintomas de depressão.
    – Alteração estranha de comportamento.

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