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Trabalha mais de 60 horas semanais? Você tem mais chances de ficar doente

Um estudo realizado pela Universidade de Ohio comprovou: dedicar mais que 8 horas diárias ao seu emprego está intimamente ligado a um risco três vezes maior de desenvolver câncer, diabetes, artrite e problemas cardíacos

Por Débora Stevaux (colaboradora)
Atualizado em 12 abr 2024, 14h29 - Publicado em 5 jul 2016, 17h24
ThinkStock/James Woodson
ThinkStock/James Woodson (/)
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Um novo estudo idealizado pela Universidade de Ohio, nos Estados Unidos, revelou dados preocupantes sobre mulheres que trabalham muito: dedicar mais que 60 horas semanais ao seu emprego está intimamente ligado a um risco três vezes maior de desenvolver doenças como câncer, diabetes, artrite e problemas cardíacos.

Pesquisadores confirmaram que a ameaça começa a aparecer quando mulheres passam mais de 40 horas por semana no trabalho – e que assume um caráter mais perigoso a partir de 50 horas.

Leia mais: Desigualdade: Mulheres brasileiras trabalham “de graça” desde 19 de outubro.

Os resultados divulgados são reforçados pela afirmação do professor de Gestão de Serviços e Políticas de Saúde, Allard Dembe: “Especialmente aquelas que precisam conciliar jornadas duplas, triplas e até quadruplas, sentem na pele a exaustão e isso é muito perigoso, porque a maioria se desdobra tanto no trabalho, quanto em casa, para dar conta de tudo. Por isso é muito importante que elas, com seus 20, 30, 40 anos tenham consciência que pagarão um preço altíssimo a longo prazo.” 

A pesquisa, publicada no Journal of Occupational and Environmental Medicine​, explica que homens submetidos a uma longa jornada de trabalho são menos afetados. Esta comparação foi feita após análises científicas idealizadas a partir de entrevistas com mais de 7500 pessoas e se deve ao grau de responsabilidade destinado apenas às mulheres, que ocasiona – inevitavelmente – muito mais estresse e pressão. Devido a maioria das famílias não dividir as tarefas domésticas igualmente, a vida profissional feminina também é muito mais exaustiva – quando comparada com a masculina. 

Você sabia? Estudo revela que ter um marido cria sete horas adicionais de trabalho doméstico para uma mulher.

Mas o que isso significa para nós todas?

Teoricamente, os nossos superiores deveriam estar cientes dos malefícios que uma alta carga horária de trabalho implica na saúde da mulher. Por isso, é necessário que as empresas questionem sobre como mudanças significativas acarretariam melhorias no rendimento, humor e bem-estar femininos. 

A flexibilização da rotina, disponibilidade de exames de rotina e de um bom convênio médico são algumas das medidas cruciais para reduzir significativamente esses dados alarmantes.

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Saiba mais: “Na crise, a mulher em licença-maternidade torna-se mais vulnerável que outros profissionais”.

Problemas digestivos e relativos ao sono também são duas características recorrentes que denunciam o esgotamento das mulheres no escritório e afetam não somente à saúde feminina, como também seu desempenho no ramo corporativo. Surpreendentemente, apenas uma minoria ínfima possui uma jornada de trabalho de 40 horas semanais. 

Leia mais: Por que mulheres precisam de mais horas de sono do que homens?​

O que posso fazer para cuidar melhor da minha saúde?

Nós sabemos que, na maioria esmagadora das vezes, não é escolha da funcionária ultrapassar as oito horas diárias na empresa. E caso você se enquadre neste preocupante grupo-de-risco e acredite que não pode fazer nada a respeito, temos algumas dicas para melhorar a sua saúde com base em uma dieta diária, que tal?

Primeiramente, tente incorporar esta lista de alimentos que previnem o câncer na sua rotina: 

– Vegetais crucíferos como couve-flor, alho, repolho e cebola são capazes de proteger seu DNA contra problemas genéticos pois contêm glucosinolatos, que nada mais são do que compostos capazes de otimizar as funções celulares;

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– Folhas escuras como espinafre e couve são ricas em antioxidantes luteína e zeaxantina, substâncias fundamentais na hora de evitar a doença;

– Grãos ricos em cálcio, ferro e vitamina B como lentilha e grão de bico também são capazes de reduzir os riscos de câncer de mama;

A prática constante de atividades físicas também é uma boa aliada na hora de dar uma turbinada na saúde e, quando aliada a uma boa dieta, pode ser capaz de reverter este quadro tão prejudicial à saúde da mulher. Anotou?

Veja tambémDescubra como os alimentos certos podem ajudar a prevenir o câncer.

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