Nova mutação do coronavírus pode se espalhar rápido pelo mundo
Descoberta no Reino Unido, a nova variante de Covid-19 justificou o aumento das restrições no país neste fim de ano
A nova mutação do coronavírus, identificada no Reino Unido, torna o vírus muito mais transmissível. Segundo, o primeiro ministro Boris Johnson, o aumento da taxa de transmissão é de 70%. Por isso, ele decidiu estabelecer um bloqueio mais rígido no Reino Unido, antes das festas de fim de ano.
A recomendação no país é para que as pessoas fiquem em casa. O comércio, academias e espaços de lazer foram fechados e há o estímulo para que as pessoas trabalhem em casa. Lojas, academias, locais de lazer e de cuidados pessoais serão fechados.
Além do Reino Unido, outros países, como Itália, Suíça, Alemanha, Suécia, França, Áustria estão com restrições em vigor para estimular o isolamento social agora no fim do ano.
O argumento para o aumento das restrições anunciado hoje no Reino Unido foi justamente a nova cepa do vírus. Especialistas, que alertam que a nova variante pode se espalhar rapidamente. Não há nada, ainda, que comprove que o vírus, ao sofrer a mutação, fica mais letal, provoque casos mais graves ou que desenvolva resistência a vacinas.
Nesta semana, a Organização Mundial da Saúde informou que está monitorando a nova variante do coronavírus e que pesquisadores estão fazendo o sequenciamento genético. Uma mutação é justamente uma mudança aleatória que pode ocorrer em códigos genéticos, incluindo de vírus como o novo coronavírus.
Ainda não se sabe na prática se as mutações no coronavírus podem aumentar o risco de reinfecção, mas em tese quanto mais diferente ele fica maior a chance de haver a possibilidade de reinfecção.
O Ministério da Saúde já confirmou o primeiro caso de reinfecção por coronavírus no Brasil Trata-se de uma médica de 37 anos que mora em Natal, no Rio Grande do Norte e também trabalha na Paraíba. A mulher foi infectada por duas linhagens diferentes do vírus.