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Jejum intermitente funciona para perda de peso?

Dieta pode ser benéfica quando feita de maneira correta. Entenda

Por Lorraine Moreira
25 jan 2023, 06h13

Amado por uns, odiado por outros, o ato de jejuar planejadamente – chamado de jejum intermitente – divide opiniões. A ciência, entretanto, possui estudos para apontar o que dá certo nisso (ou não). Hoje, a CLAUDIA veio te explicar do que isso se trata e se realmente vale a pena.

O jejum intermitente é uma estratégia alimentar onde há uma alternância entre refeições e não consumo de alimentos, de acordo com a nutricionista Sabrina Theil. Ao entrar em estado de jejum prolongado, os níveis de insulina sofrem uma queda e o corpo passa a utilizar estoques de gordura como fonte de energia. “Nesse momento, o organismo entra em estado de cetose, transformando a gordura em corpos cetônicos para produção de energia.”

Funciona para perda de peso?

Ele pode auxiliar a perder peso, segundo a especialista, pois é comum que a redução do consumo aconteça, já que há menos tempo para comer, e por fazer o corpo gastar seu estoque de gordura. Existem outras dietas, no entanto, que geram resultados semelhantes sem que seja preciso abrir mão da alimentação por tanto tempo. 

Mais importante do que o jejum, é manter uma alimentação equilibrada, com macro e micronutrientes suficientes para o funcionamento pleno do seu organismo, como lembra Sabrina: “Tão sério quanto a escolha do tipo de protocolo, é o que será ingerido no período alimentado. Nada adianta ficar 16 horas em jejum e depois atacar um monte de junk food.”

Jejum intermitente reduz massa magra?

Ao fazer o jejum intermitente de forma adequada, há a liberação do hormônio de crescimento (GH) e queima de gordura sem diminuir a massa magra do corpo, pontua a nutricionista. Não comer adequadamente quando está fora das janelas, nesse sentido, gera impactos negativos a sua saúde.

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Tenha acompanhamento de um profissional

“Ele deve ser feito sob a supervisão de um nutricionista, pois, quando feito de forma errada, está relacionado principalmente a sintomas de hipoglicemia, como tontura, fraqueza, vista turva, cansaço ou até episódios de desmaio”, diz a especialista. 

Contraindicações

O jejum intermitente não deve ser feito por gestantes, crianças, lactantes, idosos, além de pessoas com doença crônica que utilizam medicações de uso contínuo. “Além disso, o JI pode agravar os quadros de compulsão alimentar relacionados principalmente à ansiedade como forma de compensar os períodos de jejum.” Caso faça parte de algum desses grupos e queira melhorar a sua alimentação, pode ir a um nutricionista para encontrar o melhor caminho.

Protocolos

  • Método 16/8; 12/12 e 20/04: o primeiro tem uma janela de alimentação de 8 horas; o segundo tem uma de 12 e o último tem uma de 4.
  • A dieta 5:2: durante dois dias da semana, a pessoa tem restrição na quantidade de calorias consumidas.
  • Método Coma-Pare-Coma: a pessoa faz jejum completo por um ou dois dias da semana.
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