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Incidência de candidíase aumentou nos últimos anos

A infecção fez parte da vida de 61% das brasileiras só neste ano, segundo um novo estudo

Por Raíssa Basílio
18 set 2023, 09h48
Casos de candidíase aumentaram nos últimos anos, aponta nova pesquisa do IPEC
Casos de candidíase aumentaram nos últimos anos, aponta nova pesquisa do IPEC  (Viktoria Slowikowska/Pexels)
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A candidíase vaginal é causada por um fungo que faz parte da flora vaginal saudável. Essa infecção tem alta incidência entre as mulheres e o número só aumentou nos últimos 3 anos. Uma recente pesquisa encomendada pela Bayer ao IPEC, mostrou que o percentual das afetadas foi de 52%, em 2020, para 61%, com o estudo feito este ano.

A candidíase vem acompanhada de coceira vaginal, corrimento branco e espesso e ardência na área da vulva (a parte externa da vagina). Dentre as mulheres que tiveram, 85% delas foram ao médico e utilizaram a medicação recomendada, dado que também aumentou em relação à análise feita há 3 anos. Esse indicativo aponta que atualmente há um melhor conhecimento da infecção.

“De acordo com um levantamento que fizemos com a IPSOS [Instituto Ipsos é uma empresa de pesquisa e de inteligência de mercado] em 2016*, a porcentagem de mulheres que tinham conhecimento sobre o que era candidíase era de 40%. Já em 2022, atualizamos o estudo e o índice subiu para 70%, dado muito positivo quando pensamos que o autoconhecimento contribui muito com a prática do autocuidado, sendo um de seus pilares”, diz Cristina Hegg, Diretora de Marketing da Bayer Consumer Health no Brasil, em comunicado à imprensa sobre a pesquisa.

A análise mostra como o autocuidado é importante, já que uma das causas da candidíase é a higiene íntima incorreta. Para manter o equilíbrio da microbiota vaginal é fundamental evitar lavar a parte interna da vagina, higienizando apenas a parte externa, a vulva.

Como evitar a candidíase

Para higienizar a área é recomendado usar um sabonete íntimo, de preferência líquido, hipoalergênico, com o PH adequado e não bactericida, segundo a ginecologista e obstetra Larissa Cassiano. Ela também frisa que é importante evitar produtos perfumados na região e tratamento caseiros.

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Além da higiene, é essencial evitar o uso de absorventes diários, diminuir o consumo de açúcar, praticar atividades físicas regularmente e  dormir bem – sem calcinha, se possível, para arejar a região da vagina.

*Metodologia pesquisa IPEC: online com população internauta, 2 mil respondentes, homens (48%) e mulheres (52%), de 16 anos ou mais, das classes ABC, em maio de 2023. A amostra tem representatividade nacional e contempla as 5 regiões geográficas. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para 2 mil casos (considerando nível de confiança de 95%).

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