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HIV: injeção poderá ser disponibilizada até o fim do ano, segundo Anvisa

Após ser aprovado como o 1º injetável contra o vírus do HIV, a medicação agora passa pelo processo de precificação

Por Sarah Brito
26 jun 2023, 12h06
Medicamento injetável que previne e protege infeccções causadas pelo vírus do HIV. (Karolina Grabowska (Pexels)/Reprodução/Pexels)
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Após ser aprovada como a primeira medicação injetável que previne a infecção por HIV no Brasil, a diretora responsável pelo gerenciamento de medicamentos da Anvisa, Meiruze Freitas, diz que as injeções podem estar disponíveis no SUS até o fim deste ano.

O medicamento é similar ao esquema antiviral PrEP, Profilaxia Pré-Exposição, que consiste na tomada de comprimidos antes da relação sexual, que permitem ao organismo estar preparado para enfrentar um possível contato com o HIV, podendo favorecer maior adesão do medicamento, principalmente por pessoas que possuem dificuldade em tomar pílulas.

O registro, a princípio, não seria o suficiente para a sua disponibilização no mercado de medicamentos ou até mesmo sua distribuição de maneira gratuita no SUS, é necessário que o produto passe por mais duas avaliações: uma feita pela própria Anvisa e por um grupo interministerial, seguida pela etapa de aprovação da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec), somente assim será possível obter a medicação em postos de saúde e hospitais por todo país.

“O registro é uma etapa importante, mas para ter o medicamento comercializado no Brasil, a empresa precisa estabelecer o preço de venda, que é avaliado primeiro pela Anvisa e depois pela Câmara de Medicamentos.” explica Meiruze. Em 2022, a medicação passou pela aprovação da Organização Mundial da Saúde, que recomenda seu uso sem contra indicações.

A Cabotegravir, nome dado à medicação, não é um vacina contra o vírus do HIV, mas sim, um preventivo prolongado que atua induzindo respostas ao sistema imunológico, como por exemplo, na produção de anticorpos, inibindo as células serem atingidas pelo vírus e sua multiplicação, protegendo o corpo de uma possível infecção. 

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Assim como o método PrEp, é preciso que o paciente receba todas as aplicações do esquema antiviral, para que o mesmo permaneça no organismo por um período prolongado, caso contrário, não há garantia de proteção.

No SUS, é possível encontrar as pílulas de PrEP de forma gratuita e são indicadas a todas as pessoas em situação de vulnerabilidade para o HIV. Para mais informações sobre o PrEP e outras formas de prevenção contra o vírus acesse o site gov.br/aids.

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