Com bom humor, influenciadora mostra queda de cabelo pós-parto
A influenciadora Deisi Perkins sofreu com a perda de cabelo após dar a luz; especialista explica por que queda dos fios é comum no período
A influenciadora estadunidense Deisi Perkins, conhecida por desenvolver conteúdos de moda e beleza no YouTube, se tonou mãe há alguns meses e tem revelado com bom humor em suas redes sociais os efeitos do pós-parto em seu corpo.
Casada com o também influenciador Steven Perkins e mãe de primeira viagem de Ocean, que nasceu em outubro de 2020, Deisi revelou através de um recente vídeo no Tik Tok que sofreu com a queda de cabelo após dar a luz. Ela brincou com o fato dos fios estarem em crescimento, e agora tem uma franja com cabelos curtos e finos que parecem de bebê.
“Se alguém já se perguntou como seria a perda de cabelo pós-parto e o recrescimento… Olá! O que eu faço com isso?” brincou Deisi enquanto exibia os cabelos com centímetros de comprimento.
@desiperkinsHiding those hairs has me feeling like an international super spy ##hairstyles ##postpartum ##immarockit♬ Sneaky Snitch – Kevin MacLeod
“Minhas opções agora são bandana ou algum trabalho sério de design de ponta”, disse a youtuber. E ela tem razão, afinal, uma franja em crescimento é difícil de disfarçar.
Por que a queda de cabelo ocorre no após o parto?
A realidade é que, assim como a influenciadora Deisi Perkins, diversas mulheres que passam pelo período do pós-parto sofrem com a queda de cabelo. A dermatologista Fabiana Seidl, formada pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), explica o por quê.
“A queda de cabelo pós-parto acontece por um mecanismo chamado de eflúvio telógeno. É uma condição fisiológica, benigna e autolimitada, onde ocorre uma reprogramação do ciclo capilar, que pode acontecer depois de infecções, cirurgias e situações de estresse”, explica a dermatologista.
“Em geral, a queda começa a ser percebida três meses após o parto e pode durar cerca de seis meses. No entanto, é fundamental investigar fatores que possam estar piorando a queda, como baixa de vitamina D, anemia e alterações na tireóide, mas no geral os exames de sangue não evidenciam alterações”, explica Fabiana.
A especialista, que ainda aponta a inexistência de tratamentos específicos para esses casos de queda capilar, recomenda: “É necessário ter paciência e esperar que o ciclo volte ao normal”.
“Não existe tratamento específico para o eflúvio telógeno. Os mesmos são feitos apenas quando o paciente tem outra doença capilar concomitante, como a alopecia androgenética, por exemplo. Sessões de microinfusão de medicamentos no couro cabeludo (MMP) e LED capilar podem ser realizadas para ajudar na queda, mas esse não será um tratamento milagroso.”
Para quem está grávida, teme passar pelo período de queda dos fios e tem procurado prevenções, a médica também alerta que “não há forma de prevenção, pois é uma resposta fisiológica” e pede, novamente, que haja paciência com essa fase da maternidade.