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Instituto Butantan começou envase da CoronaVac nesta quarta-feira (9)

Segundo o governo de São Paulo, a fábrica passará a funcionar 24 horas por dia para conseguir envasar até um milhão de doses diariamente

Por Da Redação
10 dez 2020, 14h36 • Atualizado em 10 dez 2020, 14h41
vacina
 (Reprodução/Reprodução)
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  • O governo do estado de São Paulo anunciou nesta quinta-feira (10) que o Instituto Butantan iniciou o envase da CoronaVac, vacina produzida em parceria com o laboratório chinês Sinovac e que deve começar a ser aplicada na população em janeiro.

    O processo de produção da vacina na fábrica Butantan começou na quarta-feira (9), segundo o governo. O Instituto opera, atualmente, com 245 colaboradores, mas contará com o reforço de mais 120 profissionais no período de envase.

    Com o local funcionando 24 horas por dia, a expectativa é de conseguir produzir entre 600 mil e um milhão de doses diariamente. O primeiro lote terá aproximadamente 300 mil doses. Até janeiro, 40 milhões de doses da vacina deverão ser envasadas no local.

    O governo de São Paulo já recebeu 120 mil doses prontas da CoronaVac do laboratório chinês, além de carga de insumos – os ingredientes necessários para a finalização da vacina no país – que podem se tornar até um milhão de doses. Pelo acordo fechado, o Butantan receberá, no total, 6 milhões de doses prontas para uso e irá formular e fabricar outras 40 milhões de doses da vacina no Brasil.

    “O Instituto Butantan iniciou ontem a produção da vacina do Butantan, a CoronaVac, aqui na sede do Butantan em São Paulo. Esta é a produção brasileira do Butantan, que está produzindo aqui com insumos que vieram da Sinovac, a vacina do Brasil, a vacina do Butantan. Um momento histórico que orgulha a todos nós brasileiros”, disse o governador João Doria durante coletiva de imprensa na sede do Butantan.

    A CoronaVac ainda está na terceira fase de testes, em que sua eficácia deve ser comprovada. Após o fim dessa fase, é necessário que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove a vacina. A previsão é de que o Butantan envie o relatório com as informações necessárias ainda este mês para que a Anvisa aprove ou não o imunizante até a primeira semana de janeiro.

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    Se aprovado, a vacinação no estado começará no dia 25 de janeiro e será destinada, primeiramente, ao grupo prioritário – profissionais da saúde, indígenas e quilombolas – e idosos com 60 anos ou mais. Ao total, 9 milhões de pessoas deverão ser vacinadas nessa etapa.

    João Doria afirmou, na noite de quarta-feira (9), que outros 11 estados brasileiros solicitaram a vacina CoronaVac. O governador, no entanto, não disse quais são esses estados.

    “Hoje 12 estados do país, incluindo São Paulo, já formalizaram a solicitação para a vacina do Butantan. E 912 municípios de todo o Brasil também já demonstraram interesse da mesma forma, formalmente, para obter a vacina do instituto Butantan para a imunização dos seus trabalhadores de saúde”, afirmou.

    Ainda não há maiores detalhes sobre a possibilidade do governo federal comprar a vacina. Na terça (8), o ministro da saúde, Eduardo Pazuello, disse que se houver demanda e preço, o governo irá comprar a “vacina do Butantan”. No entanto, em outubro, a aquisição da CoronaVac foi desautorizada pelo presidente Jair Bolsonaro, menos de 24 horas depois de o ministro ter anunciado a compra do imunizante.

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    Em 1° de dezembro, o governo federal divulgou a estratégia “preliminar” para vacinação dos brasileiros e a CoronaVac não foi citada pelo Ministério da Saúde.

    Uso emergencial

    Nesta quinta-feira (10), a Anvisa aprovou as regras para autorização temporária de uso emergencial, em caráter experimental, das vacinas contra a Covid-19. A decisão foi unânime entre os diretores da agência. Na prática, isso significa que as empresas possam fazer esse pedido de emergência.

    “A autorização de uso emergencial é um mecanismo que pode facilitar a disponibilização e o uso das vacinas contra Covid-19, ainda que não tenham sido avaliadas sob o crivo do registro, desde que cumpram com os requisitos mínimos de segurança, qualidade e eficácia”, disse Alessandra Bastos Soares, diretora da Anvisa.

    A agência afirmou que ainda não recebeu nenhum pedido de uso emergencial e nem solicitação de registro de vacinas. Caso algum pedido seja feito e autorizado, a Anvisa poderá modificar ou suspender a autorização temporária a qualquer momento com base em elementos científicos.

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    Além da vacina da CoronaVac, do laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, outras três vacinas estão na fase 3 de testes no Brasil: a de Oxford, a da Pfizer e a da Johnson.

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