A cromoterapia como uma aliada na maternidade
Alternativa terapêutica utiliza das cores para influenciar e estimular uma rotina mais tranquila para o bebê
As técnicas de cromoterapia vêm ganhando cada vez mais espaço e reconhecimento entre a comunidade médica e também, de mães e adeptas que buscam garantir ainda mais equilíbrio e bem-estar para as rotinas de seus bebês.
Noites de sono mais tranquilas, descanso também para a mãe e banhos relaxantes que podem transformar a perspectiva de conexão com o filho: estes são alguns benefícios que têm transformado a cromoterapia em aliada da maternidade.
“É muito importante a gente perceber como essas mães estão lidando com suas rotinas, se ocorre um amparo e como isso afeta a sua saúde mental”, declara Sheila Alexandre, enfermeira doula, psicanalista e psicoembriologa pós-parto.
Há 8 anos, ela atende mães que buscam por alternativas terapêuticas e psicanálise que auxiliam no melhor desenvolvimento comportamental do bebê.
Utilizando a vibração das cores como estímulos para meditações guiadas, a cromoterapia também possui outras alternativas de uso, mas a sua principal atuação durante a maternidade é na estimulação que cada cor representa para a mãe, em seu imaginário.
“Explico para as mães sobre os benefícios que a prática de uma exposição a uma determinada cor oferece durante o seu descanso e da sua amamentação. Com a exposição de determinadas luzes e seus tons, trazemos a mãe para uma meditação profunda de imaginação. Este mesmo processo pode ser feito com a própria luz LED instalada em um ambiente ou pequenas demonstrações de representação para aquela mãe”, exemplifica.
Essas associações e estímulos partem do princípio de que cada uma das cores oferece um benefício e uma atuação específica para cada tipo de situação, como, por exemplo, a cor azul, que oferece aconchego e calmaria.
“Quando falamos da cor azul, brinco que ela é semelhante ao céu. Ela também está associada à tranquilidade e conexão, diferente das vibrações das outras cores. O laranja, por exemplo, vibra vitalidade e energia, pois associamos a luz do sol”, acrescenta Sheila.
Segundo Sheila, essas vibrações são transmitidas como energias para os pequenos: a entrega de pensamento e imaginação são determinantes para essas mães se conectarem aos estímulos.
Esses mesmos cuidados podem se expandir para outros tipos de práticas que envolvem a cromoterapia, como, por exemplo, os banhos de relaxamento que oferecem descanso e meditação conjunta entre mãe e filho.
“Sempre digo que os banhos relaxantes são uma expansão de energia mútua para o bebê e a mãe, um momento de conexão. É neste momento que o envolvimento é automático, captando todos os estímulos”, diz.
“Estes banhos podem ser feitos em banheiras, mas sempre recomendo os baldes ofurôs. Ali, a mãe medita que a cor está envolvendo a criança com a intenção desejada, mudando sua vibração e expandindo para o bebê”, comenta Sheila.
“Essa ‘mágica’ só é possível quando trabalhamos conforme a emoção e a entrega da mãe no momento. Essas meditações demonstram como as cores possuem força e relevância para os nossos pensamentos e estímulos, que passeiam pela nossa mente, carregando os seus significados em nosso imaginário e também em nossa realidade”, finaliza.
As cores na cromoterapia
Azul claro: traz tranquilidade, calma e relaxamento, ótima para bebês que demoram a pegar no sono. Pode ser usada em lâmpadas e decorações do quarto.
Verde: cura, equilíbrio e higiene. Ajuda em resfriados constantes e pequenos problemas respiratórios.
Rosa: amor incondicional, traz a sensação de suavidade e delicadeza, ótima para ser utilizada em abajures ou paredes.