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Técnica de enfermagem é presa por tentativa de homicídio

A mulher rompeu cateteres de quatro recém-nascidos

Por Da Redação
Atualizado em 7 Maio 2018, 15h13 - Publicado em 3 Maio 2018, 20h06
 (TV Globo / Polícia civil/Reprodução)
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A técnica de enfermagem Simone Anjos dos Santos, 41 anos, foi presa preventivamente sob a acusação de tentativa de homicídio contra quatro recém-nascidos na UTI Neonatal de um dos hospitais da Rede D’Or São Luiz, em Bangu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

A mulher é acusada de romper propositalmente, com as mãos e com uma tesoura, os cateteres das incubadoras onde estavam os bebês. Simone não estava no seu horário de trabalho, mas ainda assim conseguiu acesso a uma das vítimas.

Ao todo, ela é suspeita de tentativa de homicídio contra quatro bebês na segunda quinzena de janeiro.

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A prisão foi realizada por policiais da DCAV (Delegacia da Criança e Adolescente Vítima). Segundo os agentes, em vídeos das câmeras de segurança do hospital é possível observar a ação da enfermeira na incubadora de um dos recém-nascidos.

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Em menos de 10 segundos, segundo o Site G1, Simone rompe o cateter do bebê e tenta esconder a tesoura. Mais de vinte minutos depois, ainda no vídeo, outra enfermeira se aproxima para examinar a criança e se desespera ao perceber o rompimento.

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De acordo com a polícia, as crianças foram  expostas ao risco de hipoglicemia e infecções no sangue relacionadas ao cateter, o que os levaria à morte. Por isso, a enfermeira foi indiciada por tentativa de homicídio. Na delegacia, Simone negou as acusações.

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Antes de ser indiciada, a enfermeira foi ouvida na Sindicância interna feita pelo hospital, sem saber que era uma das suspeitas, além de afirmar que saberia como agir caso algo acontecesse, podendo trocar os cateteres dos bebês, ela ainda imaginava que, se isso aconteceu, foi por “má fé” de algum profissional.

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Em nota, o hospital esclareceu que “não houve qualquer dano ou consequência aos pacientes em decorrência do reportado”. A rede ainda reitera que possui um sistema rígido de segurança e que afastou a acusada assim que soube do ocorrido, de modo preventivo.

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Depois da Sindicância interna, o hospital alertou às autoridades o ocorrido.

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