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Robeyoncé Lima: “Minha vitória é inspiração para as pessoas”

A bacharel em direito de 28 anos é a primeira mulher transexual nordestina a poder usar o nome social na carteira da Ordem dos Advogados do Brasil.

Por Débora Stevaux Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
18 jun 2017, 18h18

Robeyoncé Lima, 28 anos, é a primeira mulher transexual nordestina a poder usar o nome social na carteira da Ordem dos Advogados do Brasil. A pernambucana, bacharel em direito, também é a primeira a ter sido aprovada no Exame da Ordem de Pernambuco.

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A filial da OAB no estado oficializou a decisão no início do ano. Até então, apenas um caso havia sido registrado no estado de São Paulo. A medida representa um passo em direção à igualdade e aos direitos da população trans, que sofre uma situação de extrema vulnerabilidade social no Brasil, o país que mais mata transexuais no mundo.

 

Para Robeyoncé, a decisão é uma maneira de minimizar a hostilidade e o preconceito sofrido no ambiente jurídico: “O meu nome não é mais especificamente o social. Como eu mudei o meu RG, esse se tornou o meu nome de registro. Caso não tivesse alterado, constariam dois nomes na minha carteira da OAB. Tomei essa decisão para evitar constrangimento, porque não me sentiria à vontade de ser reconhecida pelos dois nomes.

Ainda sobre a 21ª edição da Parada do Orgulho LGBT, que ocorreu na tarde deste domingo (18), na cidade de São Paulo, considerada uma das maiores manifestações sociais contra o preconceito e por igualdade de direitos no mundo, Robeyoncé confessa: “É fundamental que coloquemos nossas pautas na rua pelo menos uma vez no ano. As pessoas precisam ver, entender, apoiar a nossa revindicação de direitos. É uma data não para comemorarmos, mas sim cobrarmos o que é nosso, porque em termos de violência contra a população LGBT não temos o que celebrar.

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A advogada trans acredita que a sua trajetória se tornou um exemplo de resistência para a comunidade LGBT: “A minha vitória está servindo de inspiração para as pessoas na busca de mudar o mundo através dos seus sonhos. As pessoas perceberam que é possível ser reconhecida como mulher, através dos percalços burocráticos.”

 

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