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“Quando surgir necessidade de ter razão, pense no outro”

Por Marcia de Luca
Atualizado em 28 out 2016, 05h55 - Publicado em 7 dez 2015, 08h57
Getty Images
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Há muito tempo nasceu na Índia um homem que mudaria a história da humanidade. Seu nome era Gautama Sidarta e ficou conhecido como o famoso Buda. O que ele tinha de tão poderoso para ser reverenciado até hoje? Ele simplesmente se iluminou! Para chegar a esse estado, fez muito mais do que se sentar e meditar. Sidarta era filho de um rico rei indiano. No momento de seu nascimento, os astrólogos perceberam que sua alma tinha o potencial de mudar o mundo e que ele jamais chegaria ao trono. Seu pai, em desespero (pois queria que o filho continuasse seu reinado), deu ordens expressas para que o menino crescesse dentro das muralhas do palácio e nunca saísse de lá.

E assim foi. Sidarta cresceu na opulência, casou-se e constituiu família. Mas, como a força do destino tudo rege e é maior do que todas as outras, ele desobedeceu as regras e começou a andar pelas ruas da cidade. Qual não foi seu espanto ao se deparar pela primeira vez com a miséria, a velhice, a doença e a morte. Ele sentiu um chamado em seu coração, abandonou tudo e foi peregrinar pela floresta fazendo jejum para descobrir sua verdadeira identidade. Um dia, sentado embaixo de uma imensa árvore, quase desfalecendo de inanição, ouviu uma voz interna que lhe disse que não adiantaria ficar sem comer para encontrar respostas. Os excessos não o levariam a nada. Deveria seguir o caminho do meio. Nesse momento, Sidarta se iluminou e começou a ensinar essa sabedoria a seguidores.

Proponho aproveitarmos o mês de Natal, no qual deveríamos celebrar o amor, a compreensão e a compaixão, para refletir sobre essa grande verdade e alterar nossas atitudes para sempre. Estamos vivendo um momento muito conturbado da evolução do planeta – os humores estão exaltados, as pessoas irritadas e sem paciência, o desamor, a discórdia, a competitividade e a corrupção se multiplicando. Precisamos mudar.

Uma dica muito simples para chegar ao caminho do meio é observar um ensinamento de ayurveda, a terapia dos opostos. Quando sentir ódio, traga imediatamente amor em relação ao mesmo assunto ou pessoa; quando surgir a necessidade de ter razão, pense nos motivos do outro. Quando estiver envolvida em discussões inúteis, respire fundo, silencie a mente e elimine a necessidade de reagir de maneira brusca e irracional. Neste Natal, seja diferente e celebre sua evolução espiritual. Assuma o compromisso de ir além do seu ego individual agindo pela coletividade. Antes de tomar qualquer atitude, pergunte: “Isso é bom só para mim ou para todas as pessoas envolvidas nessa situação?” Se for só para você, abra mão. Mas, se for bom para todos, aja sem medo. Na noite de Natal, brinde à construção de um mundo repleto de paz, harmonia, alegria e amor, da qual você decidiu participar. Na virada do Ano-Novo, brinde novamente, mas agora em sua homenagem, em nome da guerreira da verdade, da integridade e da paz. Desejo que o primeiro dia de 2016 seja o alvorecer de uma nova era repleta de luz! Quando sentir ódio, traga amor; quando surgir necessidade de ter razão, pense no outro. Uma nova era de luz!

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