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Black das Blacks: Claudia com preço absurdo

Em Paris, médico famoso é denunciado por agressão contra mulheres

Segundo uma vítima, o ginecologista Emile Daraï chegou a estourar os pontos de uma cirurgia anterior por conta da agressividade

Por Da Redação
23 set 2021, 19h03
Estamos desesperadas
Vítimas relatam abusos desde 2014 (|Palmiro Domingues/Getty Images)
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Emile Daraï, chefe do centro de endometriose do Hospital Tenon, em Paris, foi acusado de violência física e verbal por várias pacientes que passaram pelo seu consultório, como conta a rádio Franceinfo

Veja também: Tirar camisinha sem avisar pode se tornar ilegal na Califórnia

Em entrevista para a estação de comunicação francesa, uma vítima revelou que passou por um exame extremamente violento e invasivo a ponto de estourar os pontos de uma cirurgia anterior.

“Senti uma dor extrema, senti que estava sangrando, comecei a me debater e soltei um grito. Ainda sinto no meu corpo uma parte dessa sensação. A gente não esquece esse tipo de coisa”, contou ao jornal. 

Passado um tempo, a paciente, que deixou o consultório extremamente abalada, alertou o Conselho Regional de Medicina e o hospital Tenon onde realizou  o exame, em 2014. 

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“Os gestos do médico são particularmente chocantes e suas práticas deontológicas são questionáveis. Sofro de uma endometriose ginecológica e digestiva e estou habituada a exames vaginais e anais. Nunca recusei esse tipo de gesto sem ter uma boa razão para isso, e estou acostumada à dor que esses exames normalmente provocam. Durante toda minha trajetória de paciente, nada se compara à violência do exame de toque retal imposto pelo doutor Daraï”, contou o ocorrido.

Estudantes presenciaram tudo

Também foi revelado pela reportagem que estudantes presenciaram as violências e denunciaram o ginecologista tempos depois. Uma estudante diz ter visto o médico usar um espéculo para introduzir de forma agressiva em uma vítima. 

“Tive vontade de chorar. Tinha acabado de assistir a um estupro e não disse nada”, revelou uma residente. 

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Uma investigação é feita pela APHP, instituição que gere os hospitais públicos de Paris, após cinco acusações recebidas. As buscas terão apoio do hospital Tenon e da faculdade de Medicina da Sorbonne.

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