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Governo dos EUA calcula já ter separado 2.654 crianças de seus pais

As crianças foram separadas dos pais pela política de tolerância zero do presidente Donald Trump

Por Pamela Malva Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 16 abr 2024, 11h06 - Publicado em 21 jul 2018, 18h10
Manifestantes se reúnem do lado de fora do tribunal que discutia a separação das famílias imigrantes (John Moore/Getty Images)
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O governo dos Estados Unidos continua trabalhando para reunir as crianças imigrantes com seus pais. Em um novo relatório, no entanto, o governo de Donald Trump informou já ter separado, pelo menos, 2.654 crianças de suas famílias, ao cruzarem a fronteira do país ilegalmente.

Essas crianças foram as vítimas da política de tolerância zero do presidente, que entrou em vigor a partir de abril. Com a adoção dessa política, todos os imigrantes que entravam no país de forma ilegal foram denunciados criminalmente e tiveram suas famílias separadas. Enquanto os pais foram encaminhados para os presídios federais, os filhos ficaram em abrigos do governo.

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O que começou a mudar a perspectiva de liberdade dessas famílias foi a ordem do juiz Dana Sabraw, exigindo que as famílias fossem reunidas até dia 26 de julho. Os números do novo relatório foram entregues ao juiz pelo Departamento de Justiça.

Entre as 2.654 crianças recolhidas em instituições para menores, 103 já foram identificadas como sendo menores de 5 anos, enquanto as outras 2.551 tem idades entre 5 e 17 anos. Desse total, cerca de 450 já foram reunidas com os pais até a última sexta-feira, dia 20.

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A gestão do presidente Trump trabalha para reunificar, pelo menos, mais 1.600 crianças até o prazo final dado por Sabraw. No entanto, foi assinalado que, dos 2.551 jovens, apenas 1.606 são elegíveis para a reunificação. Nos outros 945 casos, os pais têm antecedentes criminais ou renunciaram a este benefício – dizendo que preferem ser deportados sem os seus filhos, entre outras razões.

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Na nova lista, o governo dos EUA não informou quantos pais foram deportados ao país de origem sem os filhos e não detalhou de quais nacionalidades são as crianças. Nesse aspecto, segundo o Instituto Itamaraty, cerca de 40 crianças brasileiras permanecem em abrigos, separados dos pais.

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