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Força-tarefa instituída pelo MP no caso João de Deus é ampliada

Força-tarefa do MP-GO está realizando atendimentos a seis países diferentes

Por Da Redação
Atualizado em 18 fev 2020, 12h24 - Publicado em 14 dez 2018, 17h44
 (Reprodução/Reprodução)
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A força-tarefa instituída pelo Ministério Público de Goiás para apurar as acusações de abuso sexual feitas contra o médium João Teixeira de Faria, o João de Deus, foi ampliada nesta sexta-feira (14).

O MP-GO realizou atendimentos de seis países diferentes nesta sexta-feira, por meio de seus canais de denúncias. São relatos oriundos da Alemanha, Austrália, Bélgica, Bolívia, Estados Unidos e Suíça.

Desde o dia 10, quando foi criado o e-mail para recebimento de denúncias de vítimas, um total de 335 mensagens e contatos por telefone foram atendidos. O e-mail específico para essa finalidade é o denuncias@mpgo.mp.br. Os atendimentos são de denunciantes de Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro, Pernambuco, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul, Pará, Santa Catarina, Piauí e Maranhão.

Até quinta-feira (13), 330 mulheres denunciaram o médium ao órgão.

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Também já houve levantamento do número de depoimentos coletados em outros estados. Ao todo, foram 30 colhidos pelos MPs de São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Espírito Santo.

Outra novidade foi a entrada de dois novos nomes na força-tarefa. Um deles é a promotora Cristiane Marques de Sousa, titular da promotoria de Abadiânia, que foi convocada das férias para integrar o grupo.

Além disso, o procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres Neto se encontrou com o delegado-geral da Polícia Civil, André Fernandes, para aprimorar a integração da atuação do MP e da Polícia Civil no caso.

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Benedito e André acertaram a inclusão de uma delegada na força-tarefa criada pelo MP. O grupo era, até então, formado por cinco promotores e duas psicólogas da equipe do MP para integrarem a força-tarefa.

O procurador-geral de Justiça também encaminhou no dia 11 um ofício-circular aos procuradores-gerais de Justiça dos MPs Estaduais e do Distrito Federal solicitando que sejam designadas unidades de atendimento para coleta de depoimentos de possíveis vítimas do médium.

Prisão preventiva

A Justiça de Goiás determinou, nesta sexta-feira (14), a prisão preventiva de João de Deus, acusado de abusar sexualmente de centenas de mulheres, segundo relatos de vítimas que têm se multiplicado nos últimos dias. A informação foi confirmada à TV Anhanguera pelo secretário de Segurança Pública de Goiás, Irapuan Costa Júnior. 

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Ministério Público de Goiás já havia pedido a prisão preventiva de João de Deus, que mantém um centro de tratamentos espirituais em Abadiânia, no interior de Goiás, depois que uma série de mulheres começou a denunciar o médium por abuso sexual. Os casos foram conhecidos a partir de uma entrevista no programa “Entrevista com Bial”.

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