Processo de agressão sexual contra príncipe Andrew pode ser encerrado
Advogados do membro da realeza lutam para retirar ação movida por Virginia Giuffre, que alega ter sido vítima de abuso sexual
Na última terça-feira (3), os advogados do príncipe Andrew entraram com um pedido em juízo para que o processo de violência sexual movido por Virginia Roberts Giuffre contra o príncipe fosse retirado.
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Em 2009, Virginia teria assinado um acordo com Jeffrey Epstein de 500 mil dólares, concordando em não processar qualquer pessoa contra abuso sexual, como conta a People.
Apesar do documento assinado por Giuffre não ter o mesmo impacto na Flórida, o juiz Lewis A. Kaplan, que presidiu a audiência de Nova Iorque disse que teria em breve a sua decisão sobre encerrar o caso.
Relembre o caso
Desde agosto de 2021, o processo da ativista Virginia Giuffre contra os crimes de tráfico sexual corre de forma mais intensa contra os abusos sexuais que diz ter sofrido do príncipe Andrew aos 17 anos.
Ela ainda alega que o ato teria acontecido por três vezes, entre 1999 e 2022, mas em contrapartida, o terceiro filho da rainha Elizabeth II, príncipe Andrew, nega e diz que a situação seria impossível.
Andrew era ligado ao financista Jeffrey Epstein que cometeu suicídio em 10 de agosto de 2019. Como o falecido colega havia sido preso por acusações de assédio sexual antes de sua morte e o caso de Giuffre já estava na mídia dois meses após o falecimento de Epstein, o membro da realeza resolveu ir a público para dar sua versão à BBC.
Emily Maitlis, âncora do canal, levantou o caso de Virginia durante a entrevista com Andrew e falou sobre uma suposta foto que ele havia tirado com a garota com o braço envolto na sua cintura, em 10 de março de 2001, na casa de Ghislaine Maxwell, em Londres. Em sua defesa, o príncipe alegou que não se recordava do dia.