Moda ‘gender-fluid’ defende liberdade de escolhas. Veja looks autênticos
O movimento reúne produções que fogem dos estereótipos de gênero. Harry Styles, Billy Porter e Billie Eilish ajudaram a colocar o estilo em pauta
Em um passado não muito distante, era comum que os meninos vestissem azul e as meninas, rosa. O conceito, contudo, é cada vez mais visto como limitado e retrógrado, especialmente com a frequente discussão sobre gênero e sexualidade, impulsionada pela comunidade LGBTQIA+.
Na argumentação pelo rompimento com padrões e com a binariedade do feminino e masculino, a moda tem sido um fator essencial de resistência e conquista de territórios. As coleções gender-fluid ou não-binárias defendem a fluidez entre códigos de vestuário antes associados a um gênero específico.
O movimento não é exatamente novo, mas a adesão de artistas em destaque tem ajudado, dando mais visibilidade à questão. O cantor inglês Harry Styles é um dos protagonistas neste momento. Acompanhando sua trajetória fashion, é visível como ele tem ganhado mais liberdade em suas escolhas. No Met Gala de 2019, passou pelo tapete vermelho usando um macacão de renda, botas de salto alto e um brinco de pérola – um colar de pérolas e unhas pintadas são escolhas recorrentes.
A cantora norte-americana Billie Eilish já foi questionada pelo seu estilo tomboy e respondeu alegando que escolhe os looks pelo conforto, além de se posicionar contra a sexualização do corpo feminino. Valem ainda menções honrosas para Billy Porter, Tilda Swinton e Janelle Monáe. Outros nomes, como a cantora Majur, o cantor Sam Smith, e o ativista Jonathan Van Ness, vão além do guarda-roupa e se identificam como pessoas não-binárias, tornando-se importantes vozes no movimento de aceitação e equidade.
As marcas, claro, não estão ficando para trás. Lançada no ano passado, a coleção The MX Project, da Gucci, foi a primeira assumidamente gender-fluid da grife comandada por Alessandro Michele.
Com o slogan “Fashion is Fluid” (a moda é fluida), alega que a feminilidade e a masculinidade são conceitos relativos. Já nas passarelas, o maior destaque de 2020 foi o modelo não-binário e trans Oslo Grace, que, no desfile da Kenzo, apareceu na passarela com looks femininos e masculinos. Ainda são pequenos os avanços, mas é possível ao menos vislumbrar a possibilidade de uma moda mais inclusiva e acolhedora.
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