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Como um guarda-roupa de 37 peças me ensinou a viver com menos

Para montar looks bem pensados, às vezes menos é mais. Jornalista conta como revolucionou seu guarda-roupa

Por Marcela De Mingo (colaboradora)
Atualizado em 11 abr 2024, 19h11 - Publicado em 19 ago 2015, 12h11
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  • Eu nunca fui uma pessoa extremamente consumista, mas tinha um armário considerável com muito mais roupas do que eu usava de verdade. Como toda adolescente dos anos 1990/2000, eu sonhava com um guarda-roupa superorganizado e com as últimas tendências de moda, tipo o da Cher em “As Patricinhas de Beverly Hills”, mas no quesito expectativa vs. realidade, a realidade ganhou de lavada.

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    Então, o armário à la Cher nunca veio, e o meu closet continuava abarrotado com roupas que, pouco a pouco, começaram a me incomodar demais. Sabe aquela sensação de que nada do que você tem ali dentro representa quem você é de verdade? O bom e velho “não tenho nada para vestir”.

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    Também sempre simpatizei muito com a ideia de uma vida minimalista, então, quando vi pela primeira vez a noção de um guarda-roupa cápsula, logo fiquei interessada e decidi adotar a ideia. Agora, com 45 peças (e-xa-ta-men-te 45) no guarda-roupa, eu não só sinto que me visto muito melhor, como nenhuma peça é desperdiçada. Tudo é usável e tudo eu uso! Foi a solução para todos os meus problemas.

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    Li sobre a ideia mais recentemente no blog Teoria Criativa, que explicava como uma blogueira gringa, do site Unfancy, vivia com um armário-cápsula com apenas 37 peças, incluindo sapatos. O que achei mais interessante é que já tinha entrado um pouco em contato com essa noção quando li “Madame Charme”, de Jennifer L. Scott, em que a autora falava sobre o hábito dos franceses de terem apenas 10 peças no guarda-roupa.

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    10 parecia um verdadeiro exagero, mas 37 era um número aceitável. Porém, a ideia não é simplesmente tirar um monte de roupa do armário e chegar no número – ele, na verdade, não é o mais importante -, mas sim fazer uma verdadeira análise das roupas que eu tinha e me planejar por estações: cada ‘armário’ dura três meses e no final desse período, o processo deve ser refeito, abrindo aí espaço para um orçamento de novas aquisições (comprar apenas o que é necessário no período de troca de estação – peças íntimas e roupas de ginástica, além de pijamas e acessórios, não entram nessa restrição).

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    Então, depois de baixar a planilha original do Unfancy, analisei como passava a maior parte do meu dia, o tipo de roupa que me fazia sentir melhor, o estilo que eu gostaria de seguir, lojas que eu gostava e peças que sentia que faltavam no meu armário.

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    Só depois disso começou a verdadeira organização: tirei tudo de lá de dentro e fui olhando peça por peça, deixando apenas aquelas que eu amava de verdade. Logo percebi que, para uma primeira tentativa, 37 era pouco, por isso, achei melhor fechar o meu número com o tanto de peças que me deixava bem e não fugia do propósito do projeto: 45. O número diz respeito apenas a peças de inverno, contando com algumas que eu precisei comprar para repor outras que estavam muito velhas. Os modelitos de primavera/verão foram guardados em uma mala e serão tirados de lá apenas em outubro.

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    No total, tenho: 8 sapatos, 4 calças, 2 leggings, 3 saias, 1 vestido, 10 malhas, 1 sobretudo, 1 casaco pesado, 6 camisetas, 1 short, 3 camisas, 1 moletom, 1 blazer, 1 parka e 1 jaqueta de couro (e você pode vê-las em uma planilha que fiz clicando aqui)

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    Mais de um mês depois de começar o projeto, posso dizer que não só é possível viver com um número fechado de roupas no armário como também é muito gratificante. Sempre sei o que vestir, como vestir e ainda passei a investir mais em acessórios para diferenciar um look do outro.

    Outra vantagem é que, com o orçamento fechado para compras, sobra dinheiro para outras coisas e a as compras por impulso desaparecem do dia a dia. Agora, tudo o que entra no meu armário é planejado, da forma mais otimizada possível, para ser usada mesmo e ficar de acordo com o meu estilo de vida.

     

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    *Este artigo foi originalmente publicado pelo Brasil Post

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