Theo Becker em entrevista bombástica!
O bad boy de "A Fazenda" fala de drogas, sexo, desafetos e muito mais
“O que eu fiz lá foi um personagem.
Ninguém é tão louco assim, nem eu!”
Foto: Fabio Domingues
Precisamos de dois dias de entrevistas com Theo Becker, 33 anos, para arrancar revelações bombásticas do ator. Mas o belo intérprete, que acabou levando o título de bad boy do reality show “A Fazenda”, da Record, estava de peito aberto e alma lavada para falar sobre tudo o que há de mais polêmico e até chocante para muitos. Com a cara e a coragem, ele relatou, por exemplo, sua história de superação quanto ao uso de drogas no passado, algo que até aqui não havia admitido publicamente. Hoje, recuperado, Theo curte o sucesso explosivo e planeja escrever um livro em que contará tudo sobre sua vida tão agitada. Quer saber um pouco mais? Confira nesta reportagem de tirar o fôlego e exclusiva.
Fala a verdade… Você sempre foi assim, digamos, ligado no 220?
Ah, na infância eu já era um garotinho bem agitado. Jogava tênis, fazia ginástica olímpica, futebol, judô, surfe e era assim, hiperativo. E com 14, 15 anos começava a mostrar um pouco de rebeldia.
Era namorador?
Muito! Comecei a ir ao cinema com 11, 12 anos. Beijava na boca e tudo… Na discoteca era quem mais dançava com todas (risos).
Como pintou a carreira artística?
Comecei a fazer uns trabalhos de modelo no sul (ele nasceu em Pelotas, RS), com 16, 17 anos. Dei uma parada porque me zoavam dizendo que a profissão era coisa de frutinha… Mas aí, aos 22, resolvi voltar a desfilar e a fotografar, e ganhar um dinheirinho extra sem depender só da mesada do meu pai. E já queria estudar arte dramática. Aí, convenci meu pai de que queria me mudar para o Rio, só que estava no sexto semestre da faculdade de Administração. E ele falou que se eu passasse naquele ano me deixaria sair de Pelotas. Passei e me transferi para a universidade Candido Mendes, na capital carioca, e em paralelo iniciei um curso na CAL (Casa de Artes de Laranjeiras). Quando comecei a trabalhar como ator larguei a faculdade. Pouco depois fui chamado para fazer parte do grupo de paquitos (assistentes de palco do Planeta Xuxa, em 2001).
E como foi trabalhar com a Rainha dos Baixinhos?
Maravilhoso! Não tinha como recusar um trabalho com a Xuxa. Depois, entrei para a oficina (de atores) da Globo. Fiz alguns testes, não passei, mas logo fui aprovado para a novela “Celebridade” (2003). Meu personagem, Caio Mendes (irmão do vilão da história, Renato, vivido por Fábio Assunção), ia ficar somente um mês no ar, mas permaneceu por seis. Foi uma primeira grande vitória como ator.