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Scott Rudin, famoso produtor de Hollywood, é acusado de abuso e violência

Em 2005, o cineasta se gabou de ter feito 119 funcionários pedirem demissão

Por Da Redação
8 abr 2021, 13h39

Scott Rudin, conhecido com um dos produtores mais famosos da Broadway e de Hollywood, está sendo acusado por funcionários e colegas de trabalho de violência e assédio moral.

A reportagem feita pela publicação norte-americana The Hollywood Reporter traz relatos chocantes sobre o comportamento do cineasta. De acordo com a revista, as pessoas que conviviam com Scott relataram uma rotina extremamente difícil.

Ryan Nelson, que atuou como assistente executivo do produtor entre 2018 e 2019, descreveu a experiência como: “Todos os dias eram cansativos e horríveis”.

O ex-assistente relatou que os funcionários eram submetidos a 14 horas diárias de trabalho, e após a longa jornada ainda dormiam nos sets e nos escritórios. Ryan também chegou a presenciar o produtor atirando um grampeador em um colaborador e depois o chamou de “retardado”.

Caroline Rugo, ex-colega de trabalho de Scott, confirmou a história de Ryan à publicação e complementou relatando que, certa vez, testemunhou o produtor jogando um vaso de vidro em um funcionário, que posteriormente teve que tirar licença por ter desenvolvido síndrome do pânico.

Megan Ellison, produtora e aliada de Scott Rudin na produção do longa “Bravura Indômita”, complementou:

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“Esta história apenas arranha a superfície de todo o comportamento abusivo, racista e sexista de Scott Rudin”

Segundo Andrew Coles, outro ex-auxiliar de Rudin, uma vez o produtor bateu na mão de um funcionário com o computador até sangrar porque ele não tinha conseguido comprar uma passagem para determinado voo, pois estava lotado. Após o ocorrido, ele teve que ser atendido com urgência no ambulatório da empresa.

“Teve gente que dormia no escritório, gente que estava com o cabelo caindo e outros que desenvolveram úlceras. Era um ambiente muito intenso, mas era diferente. Chegou a um novo nível de insanidade”, afirma Coles.

Considerado um dos homens mais poderosos da indústria do entretenimento, principalmente do cinema e do teatro, Scott é conhecido por grandes produções como “Tão Forte e Tão Perto”, “Onde Os Fracos Não tem Vez”, “O Show de Truman”, entre outros. Em 2010, foi eleito pelo jornal britânico The Guardian a sétima pessoa mais poderosa do cinema, acima de Quentin Tarantino e George Clooney.

A imprensa Hollywoodiana por anos descreveu o magnata, que acumula indicações e vitórias do Oscar, Emmy, Globo de Ouro e afins, como uma pessoa de caráter forte. Chegando a ser apelidado de “o homem mais temido da cidade”, em 2010, pelo próprio The Hollywood Reporter.

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Rudin se gabou, em 2005, através de um artigo do The Wall Street Journal, de ter feito 119 funcionários pedirem demissão.

 

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