Por que Mariah Carey está sendo processada pela própria irmã
Alison Carey abriu uma ação contra a cantora na última segunda-feira (1º), pedindo mais de R$ 6 milhões em indenização
R$ 6,72 milhões. Este é valor que Alison Carey, irmã de Mariah Carey, está exigindo como indenização em seu processo contra a cantora. Aberta na Suprema Corte de Nova York na última segunda-feira (1°), a ação acusa Mariah de ter causado “estresse emocional” com sua autobiografia The Meaning of Mariah Carey, lançada em setembro do ano passado.
Segundo informações do The Guardian, Alison, que representará a si mesma no processo, alega que o livro é “impiedoso, cruel, vingativo, desprezível e uma humilhação pública completamente desnecessária”, sendo que sua publicação a deixou severamente deprimida e a fez voltar a ter problemas com o vício em álcool após um longo tempo sóbria.
Em seu livro de memórias, a cantora de fato faz várias críticas contra a irmã mais velha, acusando-a de tê-la drogado com um ansiolítico, quando Mariah tinha apenas 12 anos, além de ter lhe oferecido cocaína. Em uma passagem, ela conta que sofreu queimaduras de terceiro grau por conta da irmã ter jogado chá fervente em suas costas.
“Demorou anos até que eu pudesse receber um simples tapinha nas costas, já que a maior parte da minha pele teve que se curar e renovar sozinha”, escreveu a artista.
Acusando a irmã de “trocar seu corpo por dinheiro ou drogas”, Mariah também conta na biografia que, em outra ocasião, também quando tinha 12 anos, ela ficou sozinha com o namorado de Alison, que tentou beijá-la a força, parando apenas porque foi flagrado por um transeunte. “Irmãs mais velhas devem proteger você – não prostituir”, diz um trecho do livro.
Descrita como alguém “brilhante e corrompida”, que escolheu ter uma “residência permanente na ‘Vítimalândia'”, Alison afirma que a biografia contém “alegações cruéis e ultrajantes” e que Mariah “usou sua posição enquanto figura pública para atacar sua irmã pobre, gerando manchetes sensacionalistas que descrevem suas afirmações sinistras para promover as vendas do livro.”
Procurada pelo jornal, Mariah não se pronunciou sobre o processo.