Barack Obama faz novas revelações sobre crises no casamento com Michelle
Ex-presidente confessou que teve medo de que os dias de alegria com sua esposa não fossem mais voltar tamanha a pressão a que estavam submetidos
Um dos casamentos mais inspiradores dos Estados Unidos, a união de Barack e Michelle Obama, passou por momentos de tensão e crises durante os anos em que os dois viveram na Casa branca, segundo o ex-presidente dos Estados Unidos. As revelações presentes no livro de memórias, recém-lançado por Obama , “Uma terra Prometida” ( Editora Cia. das letras) foram o tema principal de uma entrevista do ex-presidente à revista People, publicada nesta segunda-feira, 23.
No livro, Obama confessa que teve medo de que os dias de alegria do casal pudessem nunca mais voltar, sufocados pela pressão que, sobretudo, ele enfrentava por ocupar a cadeira de homem mais poderoso do mundo.
“Havia noites, em que, deitado ao lado de Michelle no escuro, eu pensava naqueles dias em que tudo parecia mais leve, quando o sorrido dela era mais constante e nosso amor menos sobrecarregado”, relembra Obama, em certo ponto do livro.
Embora tenha havido momentos de intensa alegria, a tensão foi a verdade do casamento nos 8 anos de Casa Branca. Muito embora soubessem do privilégio que era estar lá, o estresse e a quantidade de compromissos, a necessidade de estar o tempo todo alerta eram por demais desgastantes para a rotina conjugal. Mas como reclamar com seu marido, enquanto questões como guerras e crises dava o tom de sua jornada de trabalho.
“Tinha momentos em que eu achava que ela estava frustrada, triste ou brava, mas sabia que eu tinha o Afeganistão ou crise financeira para me preocupar. Então ela se continha”, diz.
Com a saída da Casa Branca, A ex-primeira dama levou um tempo para se sentir à vontade para falar sobre como se sentiu durante esses anos. Aos poucos, mais relaxados, o casal pode respirar mais aliviado e as conversas vieram, segundo contou Obama.
“Isso nos permitiu apenas desfrutar do amor profundo que vem com um casamento tão longo. Mas também ser amigos de novo.”