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Após protestos de pessoas com deficiência, Beyoncé muda trecho de música

Em resposta à AFP, a representante da cantora afirmou que a faixa do novo álbum será regravada sem o termo ofensivo

Por Sarah Catherine Seles
2 ago 2022, 18h51

Beyoncé vai regravar a música “Heated“, do seu álbum Renaissance“, por conta de um termo depreciativo para pessoas com deficiência. Nesta segunda-feira (1º), um porta-voz da cantora garantiu à AFP que o trecho será alterado após protestos de ativistas que o consideraram ofensivo.

A letra original trazia o trecho Spazzin’ on that ass, spazz on that ass“. O rapper canadense Drake escreveu a faixa junto com Beyoncé, e parece utilizar a palavra “spaz” no sentido informal de perder temporariamente o controle ou atuar de forma errante.

No entanto, ativistas dos diretos das pessoas com deficiência apontaram que a palavra vem de “spastic” (espástico, em tradução livre). A espasticidade é um transtorno que gera rigidez muscular e dificuldade na mobilidade, que afeta cerca de 80% das pessoas que tiveram paralisia cerebral.

Beyoncé em ensaio fotográfico de Renaissance.
Ensaio fotográfico de “Renaissance”. (Carlijn Jacobs/Divulgação)

“A palavra, utilizada não intencionalmente de forma prejudicial, será substituída”, disse o porta-voz de Beyoncé.

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A cantora norte-americana Lizzo passou por algo similar em junho, quando regravou a música “Grrrls” para remover a mesma palavra, após receber queixas por ser depreciativa.

A australiana e defensora de pessoas com deficiência, Hannah Diviney, afirmou que o uso do termo pela Beyoncé “é como um tapa na cara da comunidade de pessoas com deficiência e dos avanços que tentaram fazer com Lizzo”.

“Suponho que continuarei a repetir a toda a indústria que ‘trabalhe melhor’ para que os insultos às pessoas com deficiência desapareçam da música”, tuitou Diviney.

“Renaissance”

Seis anos após o lançamento do político “Lemonade”, Beyoncé está de volta com “Renaissance”, seu sétimo álbum de estúdio. Aclamado pela crítica, a artista mergulha em hinos prontos para as pistas de dança, unindo house music, 80s funk, disco e electropop em um projeto que explora o cenário efervescente e contagiante dos clubes noturnos.

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A cantora afirmou em seu Instagram depois do lançamento que esse novo passo na carreira “me permitiu encontrar um lugar para sonhar e fugir de um momento de medo no mundo”.

“Minha intenção era criar um local seguro, sem julgamentos. Um lugar para liberar-se do perfeccionismo e do excesso de pensamento. Um lugar para gritar, libertar, sentir a liberdade”, finalizou.

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