Angelina Jolie visita aldeia indígena no Xingu, em Mato Grosso
A atriz encontrou o cacique Raoni Metuktire e manifestou apoio à proteção da Amazônia e à cultura indígena

Angelina Jolie visitou a aldeia Piaraçu, na terra indígena Capoto-Jarina, em São José do Xingu, no Mato Grosso, na quarta-feira (2). Ativista, a atriz chegou em um avião de pequeno porte e encontrou o cacique Raoni Metuktire, uma das maiores lideranças dos povos originários.

Em imagens divulgadas pelo site regional “Olhar Cidade” e pelo portal “TopSinop”, ela aparece recebendo pinturas, conversando com lideranças indígenas, participando de uma cerimônia na aldeia e acompanhando a organização para o encontro com Raoni e lideranças Kayapó.
Simplesmente Angelina Jolie visitando a aldeia Piaraçu, localizada na Terra Indígena Capoto-Jarina, no Parque do Xingu, em Mato Grosso, nesta quarta-feira (02/04/2025).pic.twitter.com/wFzNdFcFfE
— Sérgio Santos (@ZAMENZA) April 3, 2025
Tatiana Simões, assessora do presidente Lula – que encontrará Raoni nos próximos dias – estava por lá e postou o encontro em suas redes sociais. “Lidando com as surpresas da vida. Quando poderia imaginar encontrar Angelina Jolie num escav no Xingu?! Encontrar o cacique Raoni já seria o máximo, não é mesmo?”, escreveu.
O objetivo da visita não foi divulgado, mas Angelina tem uma longa trajetória nas causas humanitárias: em 2001, foi nomeada Embaixadora da Boa Vontade do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), realizando mais de 60 missões de campo em países como Afeganistão, Síria e Sudão, para defender os direitos de refugiados e deslocados. Desde 2012, passou a ser Enviada Especial da ACNUR.
Angelina Jolie visiting the Piaraçu village, in the Capoto-Jarina Indigenous Land. 🇧🇷 pic.twitter.com/Wh8l46riAC
— K🎱 (@lyntwig_) April 3, 2025
A aldeia Piaraçu foi uma das mais atingidas pelas queimadas na região do Parque Nacional do Xingu no ano passado. Metade da produção de mandioca, alimento essencial para a sobrevivência da população local, foi devastada pelas chamas, segundo o Greenpeace.
Até setembro, 11,6% de todo o território Capoto-Jarina, que abrange 13 comunidades, haviam sido destruídos pelo fogo.
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