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‘Rust’: Roteiro do filme não previa disparos de Alec Baldwin

A supervisora do roteiro, Mamie Mitchell, afirma que ator deveria ter verificado pessoalmente se a arma tinha munição real antes do uso

Por Da Redação
18 nov 2021, 15h47

A supervisora do roteiro do filme Rust, Mamie Mitchell, afirmou em um processo judicial que a história não previa que Alec Baldwin disparasse uma arma na cena ensaiada, quando o ator matou acidentalmente a diretora de fotografia Halyna Hutchins e feriu o diretor Joel Souza, em outubro.

O processo aberto em Los Angeles aponta que o roteiro pedia três closes de câmera para a cena: um dos olhos do ator, outro de uma mancha de sangue e um terceiro do torso do ator, “enquanto ele alcançava o coldre com a mão direita e retirava a arma. Não havia nada no roteiro sobre a arma ser disparada pelo acusado Baldwin ou por qualquer outra pessoa”, aponta o documento obtido pela Reuters.

Mamie afirmou ainda que o ator deveria ter verificado pessoalmente se a arma tinha munição real ao invés de confiar na afirmação de Dave Halls, o diretor-assistente, de que o revólver era seguro para uso.

Nos Estados Unidos, os regulamentos de segurança atuais para a indústria cinematográfica exigem que o armeiro mostre claramente ao ator que a arma é segura antes de entregá-la em mãos. Isso não ocorreu no set de Rust, visto que a armeira Hanna Gutierrez-Reed não estava presente.

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Halyna Hutchins
Memorial para Halyna Hutchins, vítima do acidente no set de “Rust”, no Novo México (Foto: Mostafa Bassim Adly/Anadolu Agency/Getty Images)

“Em nossa opinião, o Sr. Baldwin escolheu jogar roleta russa quando disparou uma arma sem verificar e sem que o armeiro estivesse no local”, afirmou a advogada de Mitchell, Gloria Allred, em uma entrevista coletiva.

A denúncia adicionou também que a equipe do filme não foi informada que ocorreria um ensaio com a arma antes dos disparos. O documento judicial conta com uma acusação de Mamie Mitchell contra Baldwin e a produção por agressão e inflição intencional de angústia emocional. E pede uma indenização de valor, que não foi especificado.

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Eu revivo o tiroteio e o som da explosão da arma repetidamente. Fiquei pasma. Eu ouvi alguém gemendo e me virei. Meu diretor estava caindo para trás e segurando a parte superior do corpo. Em seguida eu me virei na direção de Alec e vi Halyna caindo para a esquerda“, contou uma testemunha que estava a menos de um metro da diretora de fotografia e foi a primeira a ligar para os serviços de emergência após os disparos.

O caso continua a ser investigado pelas autoridades de Santa Fé, no Novo México, onde o acidente aconteceu.

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