Mais da metade dos LGBTQIAs já foi agredida por familiares, diz pesquisa
Números apontam que 6 em cada 10 pessoas do público LGBTQIAPN+ sofrem com atitudes de parentes
Seis em cada dez pessoas do público LGBTQIAPN+ são agredidas verbalmente ou fisicamente pelos próprios parentes, segundo a pesquisa divulgada pela organização Gênero e Número, realizada com apoio da Fundação Ford.
De acordo com a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), no Brasil cerca de 20 milhões de pessoas (10% da população) se identificam como pessoas LGBTQIAPN+. Fazendo a conta, é como se 12 milhões de pessoas passassem por isso com os familiares.
Os números não são diferentes do levantamento “Violências LGBTQIAPN+ na cidade de São Paulo“, divulgado em maio pelo Instituto Pólis, que constatou que os registros de violência contra a população LGBTQIA+ nos serviços de saúde municipais cresceram 970% entre 2015 e 2023, e que, de cada dez agressões LGBTfóbicas, seis foram feitas por familiares ou pessoas conhecidas das vítimas. Quase metade (49%) de todas as ocorrências foram dentro de casa.
Desde 2019, a homofobia é criminalizada no Brasil, estando atrelada à Lei de Racismo (7716/89), que prevê crimes de discriminação por orientação sexual e identidade de gênero ou preconceito por “raça, cor, etnia, religião e procedência nacional”.
Assine a newsletter de CLAUDIA
Receba seleções especiais de receitas, além das melhores dicas de amor & sexo. E o melhor: sem pagar nada. Inscreva-se abaixo para receber as nossas newsletters:
Acompanhe o nosso Whatsapp
Quer receber as últimas notícias, receitas e matérias incríveis de CLAUDIA direto no seu celular? É só se inscrever aqui, no nosso canal no WhatsApp.
Acesse as notícias através de nosso app
Com o aplicativo de CLAUDIA, disponível para iOS e Android, você confere as edições impressas na íntegra, e ainda ganha acesso ilimitado ao conteúdo dos apps de todos os títulos Abril, como Veja, Superinteressante e Capricho.