7 álbuns sensuais para usar como trilha sonora na hora do sexo
Seleção conta com discos para todos os gostos: do pop irreverente de Britney Spears ao R&B potente de Baco Exu do Blues
A música tem o poder de despertar nossos sentidos e criar uma atmosfera sensual e envolvente. Se você está em busca de discos que exploram esse aspecto sedutor, listamos sete álbuns que certamente vão te transportar para um universo de paixão e intimidade.
Desde clássicos atemporais, como “Erotica” de Madonna, até lançamentos recentes, essa seleção abrange diferentes estilos e artistas, todos com uma sonoridade que evoca o lado mais “caliente” da música:
1. “Erotica”, Madonna (1992)
É impossível não abrir uma lista sobre discos sensuais com “Erotica”, uma das obras mais controversas e revolucionárias de Madonna.
Explorando temas como sadomasoquismo, sexo anal, ménage e outras fantasias em pleno anos noventa, a rainha do pop quebrou todas as regras (e sofreu inúmeros boicotes) para abraçar a sua sexualidade de uma forma nunca antes vista na indústria fonográfica. O resultado é um projeto que, além de soar ousado até os dias atuais, possui qualidade de sobra.
A delicada “Rain” — sobre orgasmo feminino — e a selvagem faixa-título — que teve seu videoclipe banido da MTV por anos — demonstram a versatilidade na qual Madonna consegue abordar assuntos que, até então, eram considerados escandalosos. Menção honrosa à “Bad Girl“, melancólica faixa do “Erotica” que reflete sobre a solidão de, como o título já sugere, ser uma garota má.
2. “Dummy” – Portishead (1994)
O disco “Dummy” do Portishead é apontado como um dos mais sensuais de todos os tempos devido à sua atmosfera sombria e cinematográfica, combinada com a voz sedutora de Beth Gibbons.
Na obra, a banda britânica mescla elementos do trip hop, eletrônica e música experimental. Junte isso às batidas lentas e arranjos melancólicos que compõem o projeto, e você tem a trilha sonora perfeita para momentos de prazer.
As letras introspectivas da tracklist abordam temas como amor, desejo e conexão emocional, adicionando uma camada adicional de intensidade à experiência. Destaque para a faixa de abertura “Mysterons” e a atemporal “Glory Box” (faixa essencial em qualquer playlist de sexo que se preze).
3. “QVVJFA?”, Baco Exu do Blues (2022)
Triste com tesão: não há artista que melhor defina este conceito do que Baco Exu do Blues. Brincadeiras à parte, em “QVVJFA”, o rapper aborda temáticas como autoestima racial, apego sentimental e expectativas frustradas sem abrir mão da aura sensual que o envolve.
As batidas lentas de R&B e hip-hop (que atingem o seu clímax em faixas como “Sei Partir” com Muse Maya e “20 Ligações”) oferecem ao ouvinte a oportunidade de mergulhar no universo complexo de Baco sem deixar de ser cativado pelos vocais sedutores do cantor.
4. “Mezzanine”, Massive Attack (1998)
Mesmo com uma produção caótica — o disco foi adiado por quatro meses devido à insegurança da banda em lançar as músicas —, o público abraçou o projeto de forma voraz, fazendo com que este se tornasse o álbum mais bem-sucedido e aclamado do Massive Attack.
Suas guitarras distorcidas, elementos eletrônicos hipnotizantes e vocais sussurrados criam o ambiente perfeito para aqueles que desejam uma noite provocativa.
5. “Blackout”, Britney Spears (2007)
“It’s Britney, Bitch!”: é com este bordão (que já se tornou um patrimônio da cultura pop) que Britney Spears dá o pontapé em seu quinto álbum de estúdio, lançado em 2007, uma das épocas mais turbulentas de sua vida.
Contudo, se a realidade da popstar estava ruindo diante do público naquela época, as 12 faixas do trabalho transmitem justamente o contrário: em canções como “Gimme More”, “Piece of Me” e “Why Should I Be Sad”, Spears assume o controle (ao menos musicalmente) de sua narrativa, entregando letras debochadas, sedutoras e afiadas embaladas pela produção infecciosa de Danja, que trouxe o electropop a um novo patamar através do projeto.
6. “The Age of Pleasure”, Janelle Monáe (2023)
Inspirado tanto esteticamente quanto sonoramente no “Verão do Amor” – conceito hippie dos anos sessenta que, entre suas inúmeras bandeiras, defendia a sexualidade livre –, “The Age of Pleasure” traz Janelle Monáe refletindo sobre autoconhecimento íntimo, amores casuais e noites de verão regadas de sexo. Aliás, a experiência de escutar o projeto pela primeira vez é equivalente a um mergulho refrescante na praia.
“The Rush” e “Water Slide” elevam essa sensação a enésima potência, incorporando gêneros solares como o reggae e o afrobeat de forma envolvente e, obviamente, picante.
7. “Vício Inerente”, Marina Sena (2023)
Assim que o novo disco de Marina Sena se inicia com “Dano Sarrada”, que traz a artista cantando sobre se tornar uma “star no cinema particular” de seu amante, sentimos que o projeto irá apostar intensamente nas facetas da sedução.
E não é para menos: em “Que Tal”, a cantora mescla elementos do afrobeat e EDM para evidenciar o quão irresistível é a sua persona. Já em “Sonho Bom”, Sena narra aquele instigante jogo de sedução em que demonstramos o nosso interesse apenas com olhares e gestos sugestivos. Se você não chegar à última música ligando para um contatinho, algo não está certo.
E aí, quais destes discos é o seu favorito?