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Idealizadora do @namastreta, a jornalista Caroline Apple trilha o caminho da autorresponsabilidade nos relacionamentos
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10 resoluções no amor para 2023

Confira as resoluções de Caroline Apple para quem deseja ter uma vida amorosa saudável em 2023

Por Caroline Apple
26 dez 2022, 16h29

Que tal aproveitar essa energia de transformação e renovação desta época do ano para para melhorar a qualidade da sua vida emocional? Não importa se você é solteira ou tem compromisso com alguém, afinal, é sobre autocuidado e isso independe do nosso status de relacionamento.

Dá uma olhada nestas resoluções que podem te ajudar a revolucionar sua vida amorosa em 2023.

1 – Pare de procurar

A busca pelo parceiro é algo extremamente cansativo. E isso não acontece somente com quem não está num relacionamento. Até mesmo quem já tem compromisso corre o risco de fazer do outro uma meta diária e, quando percebe, boa parte da sua realidade está tomada por essa necessidade de ‘encontrar’ a pessoa.

Permita-se estar presente em cada momento da sua vida. Foque naquilo que você tem no momento e entregue-se para uma experiência completa com quem estiver ao seu lado. Aproveite a companhia das amigas sem ficar olhando para os lados atrás de pretendentes ou trocando mensagens com o mozão toda hora. Estreite sua relação com os colegas de trabalho se permitindo ir e curtir um happy hour sem maiores preocupações. Fique com a sua família sem a presença do parceiro ou a cobrança de ter um. Cesse a busca e deixe a vida te surpreender.

2 – Tenha momentos a sós

Cuidar de si é algo primordial na construção de um relacionamento saudável. Não existe ‘nós’ sem um ‘eu’ estruturado e que sabe a importância do autocuidado. Por isso, reserve momentos propositais para ficar a sós e cultivar sua individualidade para que ela não vire fumaça durante qualquer tipo de relacionamento e compromisso que você tenha ou venha a ter.

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Aproveite sua companhia e aprenda a apreciá-la. Isso porque você desenvolvendo essa firmeza com a sua intimidade, sua autoconfiança aumenta.

3 – Coloque limites

Não é porque você está saindo ou tem compromisso com alguém que está tudo liberado. Eu sei que isso parece óbvio, mas a real é que é muito comum abrirmos concessão em relação aos nossos limites para agradar a outra pessoa.

Brincadeiras que só um lado ri, ousadias sobre assuntos de cunho pessoal, como a criação dos filhos (caso o parceiro não seja o pai), falar mal dos familiares que você ama, palpitar sobre aquilo que não convém e tocar em assuntos delicados e doloridos sem o seu consentimento são apenas alguns dos exemplos.

Ter um relacionamento com alguém não implica em carta branca, pelo contrário. Relacionamento é um exercício de respeito ao espaço da outra pessoa, mesmo sendo tão próximos no dia a dia.

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4 – Não pise em ovos

Se você está começando um relacionamento ou está em um em que você precisa pisar em ovos com medo da pessoa espanar, se ‘assustar’ ou te julgar, eu sinto muito em te avisar que a coisa não vai bem. Isso porque é comum as mulheres, principalmente as mais independentes, não se expressarem como gostariam por medo do parceiro brigar ou desistir do relacionamento.

Eu só tenho uma coisa a dizer: se ele ameaça ir embora quando você é você ou você tem medo de mostrar sua verdade, seu relacionamento está fadado ao fracasso. Isso porque quando não temos espaço para sermos quem somos, independente do motivo, muitas outras coisas ficam comprometidas, como a intimidade, o respeito, o afeto verdadeiro, o acolhimento. Uma hora, quem somos, aparece. É a hora que ninguém entende nada. Não pratique estelionato emocional com você mesmo. Não seja o que não é ou deixe de ser quem é para ser amada. Não vai dar certo.

5 – Estipule pontos inegociáveis

Sabe aquilo que é muito importante para você e não faz o menor sentido abrir mão por nada e nem ninguém porque aquilo faz parte dos seus valores, da sua forma de estar na vida, do seu bem-estar como indivíduo e da sua estruturação como ser? Então, esse tipo de coisa não precisa ser negociável.

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Se é algo que te faz muito bem e você sente que ainda precisa viver, cabe ao outro lado compreender e respeitar ou se retirar. Uma conversa sincera pode ajudar a jogar luz sobre o assunto, que, talvez, logo de cara, o parceiro não compreenda, mas, de coração aberto, é possível mostrar para o outro o quanto manter aquela posição, hobbie, atividade e etc é benéfico para a própria relação. E o valor quem dá é você, portanto, pode parecer algo pequeno para as outras pessoas, mas se para você é importante, honre isso.

6 – Seja sincera sobre seus desejos

Você quer namorar? Então para de dizer que não quer. Você quer casar? Então pare de dizer que não quer. Entre os primeiros passos para ter um relacionamento saudável está o ato de ser sincera com você mesmo quanto às suas necessidades e desejos, independente da sua realidade atual.

Muitas mulheres entram em negação porque, na verdade, estão frustradas e cansadas por não conseguirem o que querem, mas essa desonestidade com as próprias intenções cria uma nuvem cinzenta sobre as relações, porque, em algum momento, as ideias passam a não corresponder aos fatos, gerando situações ambíguas e conflituosas com o parceiro.

Seja clara desde o início quanto ao que espera de um relacionar. Isso não significa não respeitar o fluxo natural das coisas, mas quando todo mundo sai do mesmo ponto de partida, com tudo na mesa, as coisas tendem a ser mais leves e verdadeiras. Você tem o direito de querer um relacionamento sério. Não se esqueça disso.

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7 – Deixe ir

Sabe aquele cara que te dá bolo, que demora para responder suas mensagens, que dá inúmeras desculpas para não sair contigo e, mesmo assim, você insiste em acionar ou até mesmo namorar? Então, deixa ir. Isso não significa que ele vá mesmo, mas mostra para ele que, caso ele queira ficar, ele vai precisar melhorar o tratamento com você.

Alguns despertam quando são provocados e mudam suas ações, outros vão embora e dizem que você está “pesando”, outros vão jogar algumas migalhas para ver se você aceita e ainda fica por ali. Então, deixe o caminho livre para essas pessoas seguirem também, afinal, manter esse tipo de relação é um desperdício de energia para todo mundo.

8 – Enterre seu passado

Não somos o que nos aconteceu! Somos muito mais. Por isso, nada de se apegar ao passado para comparar seu parceiro atual com os demais ou sangrar em cima de quem não te feriu. Lugar de ex é no passado e não numa prateleira especial dentro do nosso ser.

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Assuma que seus relacionamentos passados não se tornaram amizade e pare de forçar a barra. Não é porque você fez sexo com alguém e teve intimidade um dia que ela deve fazer parte da sua vida eternamente de forma ativa. Seus pares atuais não são obrigados a conviver com o seu passado. Portanto, deixe seus ex para trás e curta sua relação com todas as novidades e surpresas que uma outra pessoa pode te proporcionar.

9 – Aceite seus sentimentos

Não dá para arrancar ninguém do coração. E também não adianta se debater. A gente só esquece alguém na hora certa. Quando é a hora certa? Ninguém sabe. E é por isso que te convido a aceitar esse sentimento. Gostar de quem não gosta da gente dói, mas dói mais ainda invisibilizar, negar e contestar o que sente, e tudo piora se a gente tenta depositar a frustração desse sentimento não correspondido em outras relações, baladas e amortecedores em geral.

Procure compreender e acolher esses sentimentos para que você aprenda a conviver com eles até a hora que eles minguarem, que é o que geralmente acontece com os sentimentos que não são cultivados pelo outro e, principalmente, por nós mesmas. E, lembre-se, amor genuíno não dói.

10 – Não se reprima

Tenho para mim que a repressão de certos desejos é um dos principais males da humanidade. É a hora que nos tornamos uma panela de pressão, que enquanto não explode, vai soltando seus desejos pela tangente, na maioria das vezes, de forma inconsciente e nociva para si e para quem está ao seu redor.

Por isso, permita-se viver suas fantasias sexuais, seja lá com quem for. Experimente, ouse ser você e aprenda com as consequências das suas próprias escolhas. Não permita que ninguém e nenhuma moralidade diga o que é bom para você. Tudo pode ser feito entre adultos conscientes e em comum acordo. Vai viver!

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