Luminárias: entenda as diferentes opções disponíveis e como utilizá-las
Abajur ou pendente? Talvez uma arandela? Desvendamos o uso de cada tipo de luminária para te ajudar nas próximas compras
Escolher uma luminária nova para o lar é uma tarefa complexa. Afinal, o mercado conta com diferentes estilos e cada um deles atende uma necessidade específica. Então, o primeiro passo para acertar na compra é entender a função que o objeto terá na decoração da sua casa.
“As luminárias trazem conforto e calma aos ambientes. No cenário atual, em que somos bombardeados por imagens e luzes de telas durante todo o dia, achamos fundamental que a casa, principalmente à noite, seja um ambiente acolhedor e de descanso. Então, é necessário escolher luminárias com funções específicas, para que as atividades possam ser feitas com o maior conforto possível”, alerta o arquiteto Ricardo Souza, à frente do escritório Um Design Studio.
Por exemplo, para o canto da leitura é indicado o uso de uma luz branda de apoio, já o cantinho da maquiagem exige uma iluminação mais forte e frontal.
Outro fator fundamental é a escolha da lâmpada. “Geralmente usamos luzes mais amareladas para dar mais conforto (2700 Kelvin) e onde é necessário uma luz mais forte, indicamos uma luz ainda amarelada, porém um pouco mais neutra (3000 Kelvin)”, indica o expert.
Mas entre os modelos disponíveis, qual a melhor opção? Abaixo, o especialista explica como utilizar cada um deles.
COMO USAR CADA TIPO DE LUMINÁRIA
Abajur
Gostamos de espalhar várias tipologias de abajures nos ambientes, atrás ou na lateral de sofás, no móvel da TV com uma luz bem baixa, nas mesas de cabeceira. Isso porque o abajur geralmente tem uma luz difusa que varre todo o ambiente.
Pendente
A mesa de jantar é o espaço ideal para os pendentes, e é muito importante escolher lâmpadas compatíveis com o grau de luminosidade que os moradores gostam para as refeições.
Outro ponto de atenção é o pé-direito do espaço: o tamanho da peça deve ser compatível com a altura do ambiente. Caso não tenha tanta altura, indicamos luminárias como a Potence, de Jean Prouvé, que é fixada na parede, com o foco de luz no eixo da mesa.
Arandela
“As arandelas têm funções diversas, gostamos muito de usá-las como luz de apoio em circulações e espaços de permanência curta, com uma luz bem baixa e amarela.”
As arandelas são ótimas também para iluminação das bancadas dos banheiros, um par ladeando o espelho gera uma luz uniforme no rosto para a maquiagem e skincare.
Outro uso das arandelas, principalmente as articuladas, é na cabeceira das camas, excelente para leitura, pois o foco fica no livro, enquanto o restante do quarto pode estar no escuro, não atrapalhando o dorminhoco do casal.
Luminária de piso
Luminárias de piso, sobretudo aquelas com o “braço” articulado, são ótimas para ficar ao lado da poltrona de leitura, porque permitem ajustes para o conforto, não deixando o foco de luz ofuscar a visão do leitor.
Outra função, principalmente para as luminárias maiores e com mais lâmpadas, é ser a luz principal de ambientes grandes, dispensando as luzes do teto.
Luminária portátil
“As luminárias portáteis são boas para deslocamentos. Uma vez, um cliente quis uma com alça para se mover pela casa à noite sem ter que acionar luzes mais fortes”, recorda.
Outro bom uso para elas é a montagem de cenários efêmeros, caso queira iluminar uma mesa de jantar no jardim em ocasião especial ou uma parte específica da estante para uma live ou evento.
Iluminação é a chave para um ambiente aconchegante
Há uma demanda crescente na busca por uma iluminação mais confortável e funcional, em detrimento das luzes simplesmente decorativas, sancas iluminadas e fitas de LED cenográficas.
“Em função disto, propomos desde o projeto a posição exata das luminárias, e as ligamos aos circuitos que podem ser acionados pelos interruptores ou automação, desta forma, a casa passa a ter cenários mais amplos de luminosidade e o cliente não tem que ficar procurando os botões de acionamento”, pontua Ricardo.