Uma das mais valorizadas artistas contemporâneas do país, a carioca Adriana Varejão, 48 anos, já participou de cerca de 100 exposições mundo afora e tem obras nos acervos da tate Modern, em Londres, e do Museu Guggenheim, em Nova York.
Depois de passar por São Paulo, a mostra Histórias às Margens chega ao MAM do Rio de Janeiro, com 40 obras, como a tela Milagre dos Peixes. “O que eu mais quero com a exposição é mostrar que podemos criar nossas próprias histórias e poéticas”, diz. Até 10 de março.
Em 2011, a tela Parede com Incisões à la Fontana II tornou-se a obra mais cara de um artista brasileiro vivo ao ser vendida por 1,1 milhão de libras em um leilão da Christie’s.
Com projeto do arquiteto Rodrigo Cerviño Lopez, desenvolvido com participação direta de Adriana, um bloco de concreto suspenso no jardim do Instituto Inhotim, em Brumadinho, MG, abriga o pavilhão permanente de obras da artista.
Em seu ateliê, no Rio de Janeiro, a artista produz de seis a dez trabalhos por ano e vende cada obra por até 150 mil dólares.
Adriana mistura infuências do barroco mineiro, da azulejaria portuguesa e elementos dramáticos, como reproduções de vísceras e ruínas, vistas na escultura Linda do Rosário (2004), da série Charques.
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