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Sofia Menegon é feminista, idealizadora da podcast Louva a Deusa e consultora em relacionamento e sexualidade
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3 dicas para não cair em ciladas amorosas por carência acumulada!

"Será que ainda sabemos paquerar", escreve Sofia Mengon. Confira as dicas da colunista para fugir de embustes com a volta dos dates

Por Sofia Menegon
10 nov 2021, 17h00

Após quase dois anos de medidas restritivas para conter a disseminação de Covid-19, bares, restaurantes, cinemas e salões voltam a operar em capacidade máxima em São Paulo e boa parte do país. Aos poucos, estamos recuperando a coragem de nos jogarmos nos eventos sociais e, porque não, de arriscarmos bons flertes.

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Mas será que ainda sabemos paquerar? E, mais importante, será que devemos manter velhos hábitos e correr o risco de sucumbir à carência acumulada durante o período de distanciamento social? A verdade é que o mundo está em constante transformação, ainda mais intensa diante do contexto pandêmico que experienciamos. A mulher que éramos em março de 2020 trilhou longos 20 meses e já não é a mesma. É impossível dizer que a pandemia trouxe qualquer vantagem, mas certamente nos obrigou a viver e olhar para o mundo de novas formas.  A vida em si ganhou significados atualizados frente a tantas demonstrações dolorosas de sua efemeridade.

Se o valor da nossa existência ficou mais nítido, então nossas trocas em encontros rápidos ou de uma vida inteira também merecem atenção especial. Por isso, separei três dicas para evitar que a carência fale mais alto e nos arraste em direção às ciladas!

1- Antes de sair, tire um minutinho para pensar sobre o que você busca!

O que faz sentido para você nesse exato momento? Vai para o date em busca de sexo casual ou de uma possível relação mais ampla? Quer mesmo uma transa prazerosa ou prefere ficar no papo? Pode parecer simples, mas dificilmente paramos para pensar no que é importante para que a gente acorde bem e tranquila no dia seguinte.

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Talvez a resposta seja “quero tudo isso” e funciona também. O importante é saber o que vai honrar o seu querer e seus objetivos. Quando não tiramos esse tempinho para refletir, acabamos muitas vezes nos deixando levar por pressões externas, inseguranças, pela dúvida ou pela carência. E não tem problema sair com uma ideia em mente e depois desistir. É essencial, inclusive, permanecer atenta ao que está passando internamente, afinal, nem tudo vai sair conforme o planejado.

2- Autorize-se à entrega com limites

É comum associarmos entrega à inconsequência ou imprudência. Mas é possível se entregar com segurança, sim. Uma vez que você entende o que busca, seja na troca de olhares no barzinho ou no date romântico à luz de velas, fica mais nítido o que não é saudável também. E, então, é possível dizer uma palavra que constantemente escapa do nosso vocabulário: não. Dizer “não, não quero mais um copo” ou “eu disse que queria, mas não quero mais” pode ser desafiador para muitas mulheres. Mas é fundamental estabelecer os seus limites, como você permite que falem com você e pontuar quando extrapolam a sua zona de proteção. Isso não significa flertar pronta para a guerra ou com medo. É apenas um vestir-se de você mesma, numa versão auto-amorosa.

3- Pratique a completude preventiva

Alguns profissionais têm indicado a “siririca preventiva” para evitar o sexo por carência, mas acredito que possamos ampliar ainda mais essa ideia. É impossível encontrar no outro ou na outra o que nos falta. Entretanto, é exatamente com essa esperança que iniciamos muitas relações. No fim, fica o vazio e a frustração.  Buscar satisfazer nossas próprias necessidades é um bom remédio contra as ciladas da carência.

A masturbação pode ser um caminho para tomarmos as rédeas do nosso prazer, mas não precisa ser o único meio de sanar essa sensação de insuficiência. Talvez, você descubra que está em busca de alguém por medo de estar sozinha. Quando esse é o caso, aprender a curtir a própria companhia é imprescindível. Então, a completude preventiva pode ser na verdade assistir a sua série favorita ou se levar para um jantar especial. Pode ser ainda uma sessão de terapia pré-date ou um abraço acolhedor em si mesma. Deitar em posição fetal e fazer um cafuné na própria cabeça ou passar uma hora conversando com a melhor amiga.

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Quando nada faltar, o outro chega multiplicando o que já tem dentro da gente. Esse é o único caminho para flertar, paquerar, namorar e trocar sem violar o nosso eu.

A temporada de aventuras amorosas está aberta. Que estejamos verdadeiramente entregues à construção de relações saudáveis e que nos contemplem por inteiro.

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