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Guta Nascimento

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Guta Nascimento é Diretora de CLAUDIA

Olhares sobre a pandemia – CLAUDIA de Junho

No mês em que o Brasil atinge o número de mais de 35 mil pessoas mortas pelo novo coronavírus, CLAUDIA faz uma reflexão sobre o luto

Por Guta Nascimento
Atualizado em 16 set 2020, 12h12 - Publicado em 6 jun 2020, 18h56
 (Getty Images/Getty Images)
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Infinito e particular. Assim é o luto, processo que atravessamos perante a dor de uma perda. Uma jornada que vivemos dentro de nós, cada um a seu modo. Individual, mas que, neste momento, é coletiva. A pandemia e seus milhares de mortos deixam um rastro universal de tristeza. E as consequências desse trauma vamos descobrir juntos, como geração, talvez apenas daqui a muitos anos. Agora nos resta o caminho da aceitação e do acolhimento aos que perderam entes queridos, mães, pais, avós, tios, primos, filhos, amigos, colegas de trabalho, vizinhos. A ausência está ao redor. E nos impacta. Por isso falamos de luto nesta edição de junho de CLAUDIA, que aborda ainda outras dores, como o aumento do número de crianças em casas de acolhimento. Muitas abandonadas por pais que não têm mais condições financeiras para criá-las; outras, vítimas de uma situação de extrema vulnerabilidade. O novo coronavírus ocasionou não só a perda de renda mas também, com o confinamento, a violação dos direitos delas, maus-tratos, abuso sexual.

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(Anna Cunha/CLAUDIA)
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Vivemos uma crise social, econômica, ambiental, política. E nossos entrevistados trazem diferentes olhares para ela. O ambientalista Ailton Krenak faz uma pensata sobre nunca termos conversado tanto, apesar de chamarmos o momento de isolamento social. “Será que antes é que não estávamos isolados?”, provoca. Priscila Gama ressalta quanto a pandemia escancarou a nossa vulnerabilidade como sociedade. Mitigar a fome é uma obrigação nossa. E urgente. Mas solidariedade apenas não basta. De nada servirá nos orgulharmos da caridade se não nos propusermos a transformar as estruturas que são o alicerce das desigualdades. Não adianta inventar um termo e designar o mundo que nos espera como “novo normal”. É a crítica da antropóloga Lilia Schwarcz a tudo que se desenha com base apenas no próprio ponto de vista. E que bom saber que quatro universidades públicas no Brasil já estudam os sonhos que estamos tendo. São os cientistas tentando desvendar no universo onírico nossos medos e angústias. Talvez estejam nele as respostas para os desafios que temos pela frente.

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Boa leitura!

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(Pedro Jardim/CLAUDIA)
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Podcast: Todas as mulheres podem (e devem) ser antirracistas

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