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Por Atitude 50
Focada na maturidade como plataforma pessoal, a jornalista Kika Gama Lobo escreve sobre as sensações e barreiras que as mulheres de 50 anos vivenciam
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Dirty John

Em tempos de abuso e maldades cotidianas, por favor, assiste a série logo e veja se aprende sobre a nova forma de atacar mulheres maduras: a inteligência

Por Kika Gama Lobo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 13 mar 2019, 07h00 - Publicado em 13 mar 2019, 07h00

Ainda não está viciada nesta nova série do Netflix? Corre lá se você tem mais de 50 anos, é fogosa, gosta de se relacionar nas redes de relacionamentos e, como se diz, está de volta a pista. Todo cuidado é pouco. Não, não estou tocando o terror e pedindo para você fazer a virgem ingênua ou a apavorada recatada, mas, em tempos de assédio, feminicídio, abuso e sobretudo maldades cotidianas, por favor, assiste logo e veja se aprende sobre a nova forma de atacar mulheres maduras: a inteligência.

O cara nem é tão gato, nem tão sarado, não é rico, o pau não é gigante, mas a lábia do sujeito é mel. Puro. Manipulações e mentiras do vigarista colam feito Araldite (ai como sou antiga!) na vida sentimental da bem-sucedida Debra Neweel, designer de interiores americana. Ela se entrega a Eros (ou melhor, John Meehan) com a velocidade e volúpia dos necessitados. É casa, comida, roupa lavada, sexo e muita falação no ouvido. Gozando de prazer, muito lentamente, alertada pelas suas filhas de outros relacionamentos, ela se vê diante de um sedutor-maligno. Mas até chegar lá, demora. E é essa lentidão que vira ensinamento para nós mulheres carentes. Digo carentes porque, apesar de toda a nossa autoestima, já não somos mais aquela Brastemp das celebridades e influenciadoras atuais. É barriguinha, pelanca, pentelho branco, cabelo com dois dedos de raiz, estrias e, é claro, nossas perdas. Isso sem falar no efeito devastador da menopausa que nos tira a capacidade de não nos metermos em roubadas. Estamos cansadas, sem ânimo, matamos um leão por dia para sair da cama. Tá se vendo?

Já casamos, separamos, tivemos filhos que saíram de casa, vivemos nosso auge profissional e começamos agora a ir mais ao médico, a levar o Rivotril na bolsa, a frequentar grupos de meditação, a sair pra tomar sorvete com os netos… e suddenly, o boymagia, aquele homão da porra, surge. E ele não faz o tipo estranhíssimo logo de cara. É astuto, treinado, ágil e dá nó em pingo d’água. Ela também não é a babaca-balzaca-encalhada. É linda, vivida, mas presa fácil diante de tamanho ritual cerebral.

Amiga, de canalha o mundo tá lotado, então fica a dica. Assiste “Dirty John” como quem se prepara para uma prova. De vida.

Leia também: Pé-de-meia: já está fazendo o seu?

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