Por que agosto é considerado o “mês do desgosto”?
A história e a astrologia se unem para explicar a má fáma do mês de agosto
“Agosto, mês do desgosto”: quem nunca ouviu essa frase? De um ponto de vista astrológico e espiritual, tal afirmação pode ser considerada, inclusive, verdadeira — mas falaremos mais sobre em breve. Para além das questões esotéricas, há também raízes históricas que fortalecem essa superstição (que, inclusive, é muito forte no Brasil).
O falecimento de Getúlio Vargas, por exemplo, aconteceu em 24 de agosto de 1954. No ano seguinte, morria a icônica Carmen Miranda, em 05/08. No dia 22 de agosto de 1976, ocorria o misterioso acidente automobilístico que tirou a vida de Juscelino Kubitscheck. Sem contar que, na virada de julho para agosto, iniciou-se a Primeira Guerra Mundial.
A junção desses e outros inúmeros eventos trágicos ocorridos neste mês, aos poucos, enraizaram ao longo do século XX a sensação de que o período realmente trazia a má sorte.
Mas e aí, de um ponto de vista espiritual, será que agosto realmente pode potencializar fatos indesejáveis? A seguir, a astróloga e espiritualista Priscila Paiva explica:
Agosto é o mês do desgosto?
Agosto é o mês do desgosto? De acordo com a astróloga, sim. “Astrologicamente, o mês é marcado pela presença do Sol no signo de Leão, até aproximadamente o dia 22, e depois em Virgem”, afirma.
E qual é o problema disso? Leão, segundo a especialista, traz uma energia intensa, muitas vezes associada ao orgulho, à vaidade e a confrontos de ego. “Isso pode gerar tensões e conflitos”, diz.
Logo em seguida, assim que o Sol entra em Virgem, a energia muda para uma abordagem mais crítica e analítica, algo que, para Priscila, pode aumentar o estresse e a preocupação com detalhes, criando uma atmosfera tensa.
Agosto traz movimento retrógrado de planetas
Este ano, Mercúrio Retrógrado em Virgem acontece até 28 de agosto. Contudo, essa não é uma exclusividade de 2024. Frequentemente, agosto coincide com períodos em que planetas como Mercúrio, Marte ou Saturno estão em movimento retrógrado.
“Tais períodos são tradicionalmente vistos como tempos de reflexão, revisões e possíveis dificuldades em áreas governadas por esses planetas, como comunicação, ação, e disciplina”, diz a astróloga.
Sendo assim, quando esses planetas estão retrógrados, acredita-se que os desafios e obstáculos tornam-se muito mais frequentes e comuns.
Influência de estrelas fixas
Algumas estrelas fixas associadas a Leão, como Régulo, são consideradas bastante influentes em agosto, proporcionando tanto o sucesso quanto o fracasso. “Na astrologia, essa dualidade pode criar um sentimento de incerteza e instabilidade, contribuindo para a percepção negativa do mês”, declara a especialista.
Mediunidade é intensificada em agosto
De acordo com Priscila Paiva, inúmeras vertentes espiritualistas acreditam que agosto está repleto de portais energéticos (como 08/08, ocorrido no início do mês). Com isso, a linha entre o mundo material e espiritual se torna mais tênue (algo que pessoas com mediunidade sentem de forma extremamente intensa).
Em outras palavras, as energias negativas ou entidades espirituais ficam mais ativas, aumentando tanto a sensação de desconforto quanto a possibilidade de conseguirmos percebê-las.
“Gosto de trazer o exemplo do ‘Obon’, um festival japonês que ocorre em agosto, onde se acredita que os espíritos dos ancestrais retornam ao mundo dos vivos. Embora seja um período de celebração, também é uma época de reflexão sobre a morte, o que pode gerar um sentimento mais sombrio”, afirma.
Como lidar com a energia de agosto?
Para a astróloga, a palavra que melhor define agosto é “cautela”. Ela declara que, neste mês, devemos evitar grandes decisões ou mudanças, devido a um influxo de energias desfavoráveis.
“Se existir alguma questão pendente que não seja urgente, espere um pouco para buscar uma solução definitiva. Muitas energias desfavoráveis nos cercam, e a atitude mais assertiva neste cenário é pedir proteção e paciência às entidades que temos fé”, conclui.
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