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Vulcão, avalanche e onda: são os tipos de orgasmo feminino, diz estudo

Pesquisa da Universidade Charles, em Praga, cunhou os termos de acordo com os movimentos de tensão e relaxamento do assoalho pélvico das mulheres

Por Da redação
Atualizado em 16 ago 2022, 19h45 - Publicado em 13 ago 2022, 16h15
Cientistas identificam três tipos de orgasmo feminino.
A encenação do orgasmo é um dos principais tabus que cercam a sexualidade feminina (Alexander Krivitiskiy/Pexels)
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Vulcão. Avalanche. Onda. Esses são os três tipos de orgasmos femininos, de acordo com cientistas da Universidade de Charles em Praga, na República Tcheca, e do Centro de Saúde Genital e Educação, que analisaram como ocorrem os movimentos do assoalho pélvico durante a preparação para o orgasmo e a liberação da tensão no clímax. Cada um dos nomes remete a esses movimentos. As conclusões do estudo foram publicadas no Journal of Sexual Medicine.

O estudo se baseou nas experiências e sensações de 54 mulheres que usaram um vibrador conectado por Bluetooth, capaz de detectar a força das contrações do assoalho pélvico graças a dois sensores laterais. O orgasmo do tipo “onda” acontece quando o assoalho pélvico tem ondulações ou contrações sucessivas de tensão e liberação no clímax. Já a “avalanche” ocorre quando há uma tensão mais elevada do assoalho pélvico com contrações que diminuem durante a explosão de prazer.  E o “vulcão” é aquele orgasmo em que o assoalho pélvico permanece em uma tensão mais baixa antes de aumentar drasticamente na hora do gozo.

As participantes da pesquisa foram instruídas a se masturbar em casa até chegar ao clímax e desligar o vibrador dois minutos depois do orgasmo. Elas repetiram o processo por vários dias e depois realizaram um teste de controle, no qual inseriram o vibrador na vagina, mas sem estímulos. Quase metade delas teve orgasmos do tipo “onda”, enquanto 17 gozaram com “avalanches” e 11 tiveram “vulcões”.

No estudo publicado, os pesquisadores destacam que cada mulher experimentou consistentemente apenas um dos três tipos de clímax. A hipótese é de que alguém que tem um padrão de orgasmo provavelmente não será capaz de experimentar os outros dois. Não há consenso científico, no entanto, sobre a possibilidade de existirem outros tipos de movimento do assoalho pélvico. Parece que muitas outras delícias ainda estão por ser descobertas no universo do prazer feminino.

 

 

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