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O que acontece no seu relacionamento quando você não faz sexo suficiente

Qualidade é mais importante do que quantidade - mas a frequência pode influenciar (e muito) no relacionamento

Por Gabriela Kimura
Atualizado em 21 jan 2020, 14h18 - Publicado em 24 fev 2016, 13h17
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  • Esqueça aquilo de “ficar mal humorada”, “indisposta”, “mais amarga” e qualquer outra coisa similar que você já tenha escutado. A raridade ou ausência do sexo no relacionamento pode ter motivos bem mais profundos do que simplesmente a falta de tempo. “Há questões orgânicas, físicas e psicológicas que influenciam. Fatores como a menopausa, sentir dor durante a relação, problemas com a família e até mesmo mágoas não resolvidas podem ‘esfriar’ as coisas entre o casal”, explica a sexóloga, psicanalista e fisioterapeuta Lelah Monteiro.

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    A gente sabe que nem sempre vai rolar aquele tesão intenso (ainda mais depois de uns anos junt@s!), principalmente na correria do dia a dia. O que muitas vezes não está contemplado nesse “cotidiano” é se realmente você se sente à vontade com o(a) parceiro(a). A relação sexual é a forma mais íntima e verdadeira de se mostrar para alguém: é ali que você deixa fluir toda a sua essência, seu lado sombrio, seus fetiches e seus sentimentos da maneira mais pura que há. E o que acontece quando a festa dos lençóis já não é mais a mesma?

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    As neuras aumentam

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    “A preocupação com o que o(a) outro(a) vai pensar é o problema, que é resultado da repressão sexual”, afirma Lelah. Sabe aquilo que você sempre teve curiosidade de experimentar, mas tem medo de pedir? Isso pode se acumular e gerar ainda mais frustração e tensão sexual. “Casais devem buscar ajuda com psicólogos, pois essas dificuldades podem ser trabalhadas em conjunto e abertamente. Muitos parceiros possuem receios quando se trata de falar da falta ou pouco sexo no relacionamento”, aconselha a psicóloga Letícia Guedes, da Clínica Vivencialle.

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    Discussões bobas viram brigas homéricas

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    A qualidade da sua vida sexual é muito mais importante do que transar quatro ou cinco vezes por semana por obrigação – só cumprindo tabela. A satisfação é absolutamente essencial para que o relacionamento fique em paz. Caso contrário as brigas se tornarão mais frequentes e cada vez piores, pois você ou o seu par vão descontar um no outro as frustrações acumuladas. Pode até parecer que esse comportamento não tem nada a ver com a questão de transar ou não, mas é um ciclo vicioso: quanto mais agressividade menos chances de rolar algo mais quente depois e vice-versa.

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    A harmonia fica abalada

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    Existem fantasias sexuais que são mais “comuns” e ninguém tem medo de dizer que sente vontade de experimentar. Porém existem aquelas que não são muito comentadas nas suas rodas de amigos e você não tem certeza se é “assustadora” ou apenas “esquisita” para contar para alguém. Ainda que nem todo mundo fale aos quatro cantos seus fetiches mais “sombrios” – e você com certeza não está sozinha nessa. “Expor o que tem vontade é a saída para que o cônjuge se sinta bem quando se trata de sexo. A falta dele na vida do casal pode atribuir outros problemas na relação e o sexo é importante também para o corpo, mente e autoestima”, afirma Letícia. Vocês podem desejar as mesmas coisas e não saberem pela falta de comunicação nesse aspecto.

    Tem solução?

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    Apesar de ser uma conversa difícil – pois às vezes você nem se dá conta de que o sexo é o que está causando os problemas na relação – ela é necessária. Falar sobre os seus sentimentos, explicar de maneira objetiva o que você deseja do(a) outro(a) e ouvir o que ele/ela precisa ajuda a manter a vida à dois (ou duas) em harmonia, dentro e fora dos lençóis. Escrever uma carta entitulada como “o que eu espero no sexo” por exemplo, pode ser uma forma prática de resolver as questões sem precisar falar.

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    Mas se vocês não se sentirem pront@s para essa DR, a saída é procurar conselho profissional. “Os tratamentos para casais são muito importantes, pois auxilia o cônjuge a tomar as decisões certas e estabelece parceria na relação. Os tratamentos individuais também são importantes, pois muitas vezes um parceiro sente vergonha de expor suas dificuldades e isso bloqueia seu estímulo sexual. É preciso analisar caso por caso e verificar qual será a melhor saída para o casal”, aconselha a psicóloga Letícia Guedes.

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