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Como terminar um relacionamento? 5 dicas para tomar a decisão certa

Está pensando em terminar a relação, mas ainda não criou coragem? Especialistas trazem dicas para concretizar a decisão de forma assertiva

Por Kalel Adolfo
24 Maio 2024, 16h00

Terminar um relacionamento não é uma tarefa fácil — especialmente quando somos nós quem precisamos tomar a decisão. Nessa hora, é comum que sentimentos como apego, culpa e tristeza se tornem presentes, fazendo com que a escolha pareça ainda mais complexa.

Pensando nisso, entrevistamos algumas especialistas no assunto, que dão dicas valiosíssimas para quem está pensando em encerrar a relação, mas ainda não sabe como ou quando. Confira:

1. O que considerar antes de terminar um relacionamento

De acordo com Claudia Petry, pedagoga com especialização em Sexologia Clínica, ao considerarmos um término de relacionamento, é essencial refletir sobre alguns pontos específicos.

“Primeiramente, precisamos analisar os motivos que estão levantando a possibilidade de rompimento, avaliando se existem problemas irreconciliáveis ou se há possibilidade de resolução”, afirma.

Além disso, de acordo com a especialista, é imprescindível refletir sobre a nossa própria satisfação pessoal, questionando se o relacionamento nos traz mais alegrias do que tristezas, e se nos sentimos verdadeiramente realizados ao lado da outra pessoa.

“Também é relevante considerar a compatibilidade entre ambos, levando em conta valores, objetivos de vida e a capacidade de lidar com diferenças”, diz.

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Para Claudia, avaliar a qualidade da comunicação no relacionamento, a nossa felicidade individual fora dele e como nos vemos no futuro, tanto individualmente quanto a dois, são os passos cruciais para se tomar uma decisão assertiva.

2. Identificando se a relação não é saudável

Segundo Claudia, uma relação não saudável é aquela em que há um desequilíbrio de poder, falta de respeito, falta de comunicação assertiva e constante desconsideração pelas necessidades e sentimentos do outro.

“Nesse tipo de relacionamento, pode haver abuso emocional, físico ou verbal, controle excessivo, manipulação, ciúmes doentios, falta de confiança e falta de apoio mútuo”, aponta.

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Uma relação não saudável pode ser caracterizada pela ausência de reciprocidade (Drazen Zigic/Freepik)

Além disso, uma relação não saudável, de acordo com a sexóloga, pode ser caracterizada pela ausência de reciprocidade, desigualdade nas responsabilidades e na tomada de decisões, falta de espaço para o crescimento individual e uma sensação constante de infelicidade e insatisfação.

Todos esses pontos, explica a especialista, devem ser analisados com atenção no momento em que estamos pensando em terminar.

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3. Criando coragem para terminar a relação

Quando nos encontramos diante da vontade de terminar um relacionamento, mas nos falta coragem para tomar essa decisão, é importante buscar maneiras de lidar com essa situação delicada, explica Claudia.

A profissional lista as três dicas principais que podem nos ajudar a criar coragem nesses momentos:

  • Auto-reflexão profunda

Para a sexóloga, é fundamental reservar um tempo para analisar nossos sentimentos, necessidades e expectativas em relação ao relacionamento. “Perguntar a si mesmo se suas necessidades estão sendo atendidas e se você está verdadeiramente feliz pode trazer clareza para a situação”, afirma.

Além disso, avaliar os prós e contras da relação e refletir sobre como você se vê no futuro pode ser uma maneira eficaz de tomar uma decisão mais assertiva, de acordo com a especialista.

  • Busque apoio emocional

Claudia explica que conversar com amigos próximos ou familiares de confiança pode ser uma fonte valiosa de suporte nesse momento. “Eles podem oferecer uma perspectiva objetiva, encorajamento e conselhos para ajudá-lo a tomar uma decisão”, declara.

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A ajuda de um terapeuta também é indispensável, caso você tenha condições: “Esses profissionais têm experiência em lidar com questões relacionadas a relacionamentos e podem fornecer orientação e suporte adequados”, reitera.

  • Planeje a conversa

Por fim, é importante fazer um plano antes de abordar a conversa de término. De acordo com a sexóloga, isso inclui escolher o momento certo, encontrar um local tranquilo e preparar o que você deseja dizer.

“Ter um roteiro detalhado pode ajudar a aumentar sua confiança e minimizar a ansiedade durante a conversa. A coragem para terminar um relacionamento nem sempre surge instantaneamente. É um processo gradual que pode exigir tempo e apoio emocional. Seja gentil consigo mesmo e confie em sua intuição para tomar a melhor decisão”, afirma.

4. Não foque na culpa

De acordo com Monica Machado, psicóloga e fundadora da Clínica Ame.C, o desejo de terminar um relacionamento pode vir acompanhado de uma sensação de fracasso. Contudo, ela afirma que essa sensação é válida apenas quando consideramos a porção do relacionamento que foi bem-sucedida.

“Depois de certo ponto, os interesses possíveis mudaram para os dois. É nesse momento que a maturidade precisa prevalecer para que o casal continue se respeitando mesmo após o fim do relacionamento”, diz.

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A profissional traz um lembrete importante: relacionamentos não chegam ao fim “do nada”. Sempre há sinais de que algo está errado. “A partir desses sinais, o processo de término começa gradualmente. Muitas vezes, as pessoas não percebem e continuam sofrendo na relação”, explica.

Recender a paixão não é um processo fácil, mas é possível quando os dois querem.
Relacionamentos não chegam ao fim “do nada”; sempre há sinais de que algo está errado (Constantinis (Getty)/Reprodução)

Durante esse período, uma das partes precisa ter coragem para iniciar a conversa sobre uma possível separação. A culpa, neste momento, apenas afastará o indivíduo de suas verdadeiras necessidades, além de aumentar as chances dos dois se manterem presos em uma realidade infeliz.

5. Não se contente com pouco

Mesmo quando percebemos que o término é o melhor caminho, ainda tentamos barganhar para que a situação não pareça tão urgente ou grave. Aqui, a psiquiatra Danielle Admoni indica manter a racionalidade para que os pontos positivos não se sobressaiam injustamente aos pontos negativos (que já se tornaram insustentáveis).

“Quando o relacionamento é um esforço, não é legal, né? Claro, cada um precisa se empenhar um pouquinho, abrir mão de certas coisas, mas o processo não pode ser um esforço descomunal em vários aspectos”, afirma.

Sendo assim, enquanto refletimos sobre a possibilidade de darmos adeus a alguém que amamos, Danielle indica o seguinte raciocínio: “Pondere o quanto você investe nesse relacionamento e o quanto se tem de retorno. A partir daí, os pensamentos fluem de forma menos complicada”, conclui.

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