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Escola curitibana aumenta o incentivo à pesquisa no ensino médio

Animados com o sucesso da aluna Sayuri Magnabosco, finalista do Prêmio CLAUDIA, colegas passaram a desenvolver projetos de iniciação científica

Por Da Redação
Atualizado em 15 abr 2024, 14h02 - Publicado em 3 ago 2017, 18h05

Em 2014, a então estudante do ensino médio Sayuri Magnabosco teve uma ideia brilhante: substituir o isopor usado em embalagens para alimentos por um material biodegradável, feito à base de bagaço de cana-de-açúcar.

A criação tem um efeito claro para o meio ambiente. As tradicionais bandejinhas levam cerca de 150 anos para se decompor e ainda impedem a absorção de água e nutrientes pelo solo. Substituí-las é uma alternativa louvável.

O projeto da estudante, que este ano concorre ao Prêmio CLAUDIA na categoria Revelação, teve ainda outra repercussão. Seu excelente desempenho (ela participou de feiras de ciências no Brasil e exterior) levou outros alunos do Colégio Bom Jesus, em Curitiba, onde ela estudou, a se interessar pela pesquisa.

No ano passado, já formada, Sayuri passou a trabalhar na escola como monitora de um grupo de estudantes. O objetivo era desenvolver trabalhos e inscrevê-los em eventos de ciências. A iniciativa cresceu rápido.

Atualmente, o colégio possui projetos de iniciação científica desenvolvidos por mais de 400 alunos. Parte deles conquistou credenciais para participar de feiras no México e na Alemanha.

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“Agora temos mais professores envolvidos e os resultados são bastante significativos”, afirma o professor Cornelio Schwambach, orientador de Sayuri e um dos pioneiros a incentivar os jovens a participar de atividades extracurriculares desse tipo.

A estudante acredita que seu exemplo mostrou que ciência é acessível a qualquer aluno interessado, não algo restrito aos alunos muito inteligentes. “As pessoas têm a impressão de que, para ser cientista, você precisa saber de tudo, mas, na verdade, é um processo de descoberta, possível para qualquer um que se esforce o suficiente”, diz a curitibana, que acaba de ingressar no curso de engenharia biomédica em Dartmouth College, nos Estados Unidos. “Eu estava sentada do lado deles na sala de aula e tinha ganhado um prêmio fora do Brasil. Meus colegas perceberam que poderiam ganhar também.”

Além de abrir os horizontes para o que há além da escola, a iniciativa tem reflexo no dia a dia dos estudantes. “Percebemos que alunos com dificuldades em determinadas disciplinas melhoraram também”, afirma Schwambach.

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