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Amy Schumer: “Uso 40 e não tenho planos de mudar. É isso

A comediante americana mais falada do momento não admite ser chamada de gordinha e usa do humor afiado para defender causas femininas e ensinar as mulheres a amar o próprio corpo

Por Mariane Morisawa (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 21h32 - Publicado em 10 jan 2016, 07h00

Amy Schumer não se dobra às exigências de Hollywood. “Aqui, ninguém é naturalmente magro. Todo mundo passa fome”, afirmou em uma entrevista ao programa de variedades americano Today Show. A comediante bate de frente e questiona estereótipos, mas prefere fazer do humor a sua arma contra os absurdos padrões de beleza impostos às mulheres. Aos 34 anos, admite que ela mesma já foi vítima dessas exigências. Entre lágrimas, revelou que, por muito tempo, travou uma luta com o próprio corpo: “Não posso dar meu melhor em uma performance se não estou confortável, se minha roupa me incomoda. Já tive vontade de jogar a toalha e não subir ao palco algumas noites”. Sua vida mudou após conhecer a stylist Leesa Evans, com quem trabalhou no filme Descompensada, que será lançado no Brasil em fevereiro, direto em DVD. “Ela me deu um presente: me mostrou como devo me vestir para me sentir bem”, contou. O encontro foi tão transformador que as duas viraram parceiras na StyleFund, organização que ensina pessoas com deficiência ou em situação de vulnerabilidade a escolher roupas que valorizem seu corpo e, assim, as deixem mais confiantes.

A atriz – que foi convidada por Madonna para abrir a turnê Rebel Heart em Nova York com um número de comédia – também aborda o assunto em seu programa Inside Amy Schumer (exibido no Brasil pelo canal Comedy Central), um dos vencedores do Prêmio Emmy deste ano. Entre esquetes e entrevistas, o segredo do sucesso de Amy em passar sua mensagem é se colocar do lado das mulheres e, mesmo condenando as atitudes machistas, não alienar os homens. Em uma paródia, refez uma cena clássica do filme 12 Homens e Uma Sentença, de 1957, em que um júri, trancado em uma sala, tenta chegar ao veredito de um jovem acusado de assassinato. Na versão de Amy, o que está em julgamento é se ela é bonita o suficiente para ter o próprio programa de televisão. O jurado interpretado por Paul Giamatti pergunta: “Por que não podemos ter mais Marilyn Monroes?” E o outro defende: “Marilyn vestia 42. Amy usa número 40”. A situação não era inteiramente ficcional. Em uma crítica a Descompensada, um jornalista escreveu: “Mais uma vez o diretor Judd Apatow trabalha com uma protagonista cheinha, que não é convencionalmente atraente”. A resposta veio em grande estilo, como é comum quando se trata de Amy. Ela publicou no Twitter uma foto sua só de calcinha. “Uso 40 e não tenho planos de mudar. É isso. Você aceita ou vai embora. Beijos”, escreveu a estrela, que quer inspirar mulheres do mundo todo a respeitar e amar seus corpos.

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