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Retrospectiva de 2022: 15 motivos para comemorar

Confira boas notícias deste ano separadas pela CLAUDIA

Por Lorraine Moreira
30 dez 2022, 07h41
Alegria
O ano de 2022 teve notícias boas. (Foto: Reprodução/Pixabay)
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Alegria, tristeza, problemas, soluções, dificuldades e facilidades. A distância de cada palavra, demarcada por uma simples vírgula, aparece diariamente em nossas vidas. Em 2022, não poderia ser diferente: um ano de esperança, depois de tantos casos de contaminação e mortes pela covid-19, mas também de uma série de tensões. Neste texto, em específico, a gente te convida a esquecer um pouco desta última parte, e focar em uma retrospectiva do que foi bom ‒ porque, acredite, existem motivos para comemorar!

Baleia-jubarte sai da lista de animais ameaçados

Em 2022, a Austrália tirou a baleia-jubarte da categoria de espécies ameaçadas de extinção graças às seis décadas de esforços para o aumento populacional dos animais. O número saltou de 1.550 para 40 mil mamíferos. Sussan Ley, ministra do meio-ambiente do país, comemorou: “a remoção da jubarte da lista de espécies ameaçadas é baseada na ciência e envia um sinal claro sobre o que pode ser alcançado por meio de uma ação coordenada. É uma mensagem de esperança para o bem-estar de várias espécies”.

Anitta no VMA e top 1 do Spotify Global

No final de março, Anitta bateu mais um recorde para os brasileiros: ela alcançou o Top 1 Global Spotify, com a música Envolver. A chegada ao pódio ultrapassou Justin Bieber, Imagine Dragons, Elton John e outros famosos naquele dia. Em seu Twitter, a cantora publicou um vídeo em que dizia: “não consigo ter palavras para explicar esse momento, de ser a primeira brasileira na história a ter uma música número 1 no mundo, a mais tocada no mundo”. Além disso, a artista foi a primeira do Brasil a ser premiada no VMA e a apresentar uma performance no palco da cerimônia.

Quarta pessoa é curada do HIV

Um estadunidense recebeu um transplante de medula óssea para tratar leucemia no sangue, sem esperar que isso fosse curar a doença do vírus de imunodeficiência humana, que o acompanhava desde 1980. O doador era resistente ao HIV, o que levou os níveis de HIV a ficarem indetectáveis no homem de 66 anos.

Mulheres na arbitragem da Copa 

Apesar de todas as críticas, o maior torneio de futebol do mundo expandiu a participação feminina em campo. Pela primeira vez na história da competição, que tem 92 anos, a Fifa nomeou mulheres para a arbitragem: Stéphanie Frappart (França), Salima Mukansanga (Ruanda), Yoshimi Yamashita (Japão), Neuza Back (Brasil), Karen Díaz Medina (México) e Kathryn Nesbitt (EUA). O jogo da Alemanha contra a Costa Rica, inclusive, foi palco de um evento histórico, em que Stéphanie Frappart conquistava o título de primeira pessoa do sexo feminino a apitar uma partida.

Vacinação e retorno ao presencial

A imunização contra o coronavírus, no Brasil, teve início em janeiro de 2021, com aumento progressivo da escala distribuído em meses: entre fevereiro e março, foram aplicadas 250 mil doses por dia; de abril a maio, 500 mil doses foram injetadas; em junho, o país atingiu a marca de 1 milhão de doses por dia. Grande parte do público, no entanto, recebeu as doses de reforço em 2022, o que possibilitou a diminuição de casos e, consequentemente, a “volta ao presencial”.

Reabertura do Museu do Ipiranga

Quem não conhece seu passado, não compreende seu presente, nem planeja seu futuro. A reabertura de um museu, portanto, é importante para o país, especialmente quando se trata de um dos mais completos e modernos da América Latina. O Museu do Ipiranga ficou fechado por 9 anos para ser restaurado, e agora tem o dobro do seu tamanho original em funcionamento.

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Retomada das aulas presenciais

Embora algumas escolas já tivessem adotado o ensino híbrido, foi em 2022 que os colégios voltaram completamente ao ensino em modalidade presencial. Muitas faculdades, inclusive, que tinham as aulas remotas no ano passado, marcaram o retorno às salas para este ano. O acontecimento foi motivo de celebração, pois a educação foi impactada negativamente pela pandemia, e, com a volta, é possível ir atrás do que foi perdido.

Criação do Fundo de Perdas e Danos na COP27

O mecanismo de perdas e danos entrou pela primeira vez na agenda e no texto oficial de uma COP. A reunião definiu a criação de um fundo para reparação de países mais suscetíveis a sofrerem com as mudanças climáticas. “Perdas e Danos” é associado ao nível do mar, tempestades e quaisquer outros eventos naturais que sejam causadores de mudanças repentinas e danos, voltado especialmente aos países que não têm dinheiro para lidar com catástrofes naturais. A decisão foi considerada histórica e pode ajudar dezenas de países que lidam com problemas relacionados.

Novidades no tratamento de câncer de mama

Pesquisas apresentadas no Encontro da Sociedade Americana de Oncologia Clínica trouxeram esperança no combate à doença. O remédio trastuzumabe se tornou mais uma opção terapêutica, pois ele se liga aos receptores de células cancerosas para chamar a atenção do sistema imunológico. No futuro, é possível que ele seja usado na fase inicial do câncer.

Mulheres no Prêmio Jabuti

De acordo com a pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, que indica que apenas 29,4% da produção literária publicada entre 2005 e 2014 pertencia às mulheres. É nesse sentido que a numerosa participação feminina no Prêmio Jabuti retrata um avanço na representatividade desse grupo. Na categoria de ficção, por exemplo, elas foram maioria das finalistas, assim como no romance e poesia. O melhor livro do ano, inclusive, foi feito por uma escritora.

Novo remédio para endometriose

O dienogeste é um medicamento de uso contínuo criado por pesquisadores que buscavam tratar a endometriose, sem causar a mesma quantidade de efeitos colaterais que drogas desenvolvidas anteriormente. Melhoras nos sintomas inflamatórios foram registradas durante a pesquisa.

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Aumento de negros nas faculdades

A Lei de Cotas completou 10 anos em agosto de 2022, e de 2013 a 2019 houve um crescimento de 205% do número de estudantes de escolas públicas, negros, pardos e indígenas nas universidades públicas, segundo pesquisa divulgada neste ano.

CFM regula a cirurgia robótica do Brasil

A resolução CFM n° 2.311/2022 estabeleceu critérios para a realização da cirurgia robótica, como a necessidade de dois médicos, os locais que podem ser feitas e as competências exigidas do profissional. A medida pode ampliar o acesso a tratamentos e o treinamento médico para uso das tecnologias. 

Remédio que retarda o surgimento de diabetes tipo 1 

Na metade de novembro, o FDA (Food and Drug Administration), órgão dos Estados Unidos que funciona como a Anvisa, aprovou o teplizumabe para o retardo do surgimento do diabetes tipo 1. No ensaio clínico, a doença foi diminuída em dois anos.

Primeira neurocirurgia com robô da América Latina é feita no Brasil

Um hospital de Porto Alegre foi pioneiro na realização de um procedimento no cérebro com a ajuda de tecnologia. O paciente, que sofria com dores nas costas e na lombar, já havia buscado tratamentos antes de recorrer a essa opção, mas o problema persistiu.

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