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Investimentos para mulheres: quais devem ser os primeiros passos?

Qual foi a última vez que você fez algo pela primeira vez? E quando é hora de dar o pontapé inicial na vida financeira?

Por Paola Carvalho
Atualizado em 14 fev 2025, 14h28 - Publicado em 14 fev 2025, 06h00
O primeiro investimento exige um passo de coragem
Começar a investir é um passo essencial para a liberdade financeira (Getty Images/Reprodução)
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“Mãe, adorei as férias, fiz um monte de coisas pela primeira vez: entrei em uma caverna de verdade, ganhei o campeonato de mergulho e coloquei leite sozinho no café!” Entre as lembranças memoráveis que meu filho, aos 9 anos, listou, estava levantar a leiterinha de louça branca, com segurança motora, sem medo da temperatura quente, e virá-la na xícara sem derramar.

A cena aconteceu em uma cafeteria de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, numa tarde de início de ano — daquelas que dá vontade de imprimir e colocar num porta-retrato.

Esse episódio, em especial, tem muito a dizer. O que foi desafiador fazer pela primeira vez e que hoje se faz presente no meu dia a dia sem que eu nem perceba mais? Qual seria a minha “leiteirinha”? Para responder, vou precisar elaborar praticamente uma thread: a liberdade, que veio da gestão pessoal de finanças, que veio da busca de conhecimento sobre orçamento e dinheiro, e por aí vai. 

Qual teria sido, então, o meu primeiro investimento? Não me lembro mais se foi a contratação de um plano de previdência privada aos 18 anos ou a abertura de uma conta na então Bovespa, a Bolsa de Valores de São Paulo. O que lembro bem é o que esse primeiro passo significou.

Era como segurar minha própria leiterinha! Uma mistura de coragem e tremor, de curiosidade e incerteza. Mas, ao fazer aquilo, algo mudaria. Aprendi que investir, mais do que tentar multiplicar algum dinheiro, é sobre ter saldo para emergências e realizar planos.

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A maior barreira costuma ser o primeiro passo. A sensação de que não sabemos o suficiente ou de que é preciso esperar o momento certo nos faz adiar o que, na verdade, é aprendizado na prática.

A B3, a bolsa de valores do Brasil, traz um dado interessante. No ano de 2024, quase 130 mil mulheres começaram a investir, saltando de 1.424.322 em 2023 para 1.552.001 no fechamento do ano passado. Tudo bem, somos mais de 1,5 milhão de investidoras, mas ainda assim representamos apenas 25,7% do total — índice que não vem mudando muito desde o início da série histórica. Dez anos atrás, o percentual era de 24,4%. Mas éramos bem menos em quantidade, pouco mais de 560 mil. 

Nesse balanço, mais uma informação interessante sobre gênero: o primeiro investimento das mulheres é, em média, mais que o dobro do valor dos homens, de acordo com a B3. Ou seja, quando decidimos, temos mais segurança em aportar mais e avançar. Temos mais coragem que eles.

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Foi aos poucos que, na rotina, aprendi que planejamento financeiro é mesmo um caminho de liberdade. É claro que o mundo mudou desde que investi pela primeira vez. Hoje, existem mais informações, plataformas intuitivas e acessíveis, cursos online gratuitos e, até mesmo, grupos de mulheres que se ajudam nesse universo.

Aos poucos, estamos descobrindo que falar de dinheiro não é um tabu. Cada conquista conta, cada passo também. Pois então, encontre sua “leiterinha”, seja iniciar um fundo de emergência ou investir em algo que sempre desejou. Comece pequeno, mas comece, pois o que importa mesmo é vencer a primeira barreira.

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